27/03/2009

Meteorito

Cientistas acham pedaços de meteorito rastreado antes de cair na Terra


Fragmento do meteorito encontrado no Sudão

Cientistas americanos recolheram, pela primeira vez, destroços de um meteorito que havia sido detectado antes de cair na Terra, segundo um estudo publicado na revista científica Nature.

Cerca de 50 fragmentos do asteroide 2008 TC3 foram recolhidos do deserto da Núbia, no Sudão, onde caíram em outubro do ano passado.

Cientistas acreditam que a descoberta oferece uma oportunidade única de analisar a rota do asteroide e seus componentes.

O meteorito do tamanho de um carro foi detectado por astrônomos da Universidade Estadual do Arizona em outubro do ano passado.

O corpo celeste foi acompanhado por telescópios em volta da Terra até se desintregar na atmosfera terrestre acima do do Sudão.

Único

Peter Jenniskens, autor do estudo e cientista no Seti Institute of California, viajou ao Sudão com uma equipe de pesquisadores para tentar localizar o que havia sobrado do asteróide.

Após uma extensa pesquisa de campo, os pesquisadores localizaram 47 fragmentos do meteorito que juntos pesavam pouco mais de três quilos.

"Este asteróide era feito de um material frágil que o fez se desintegrar a 37 quilômetros de altura antes de ter sua velocidade reduzida significativamente", disse Jenniskens.

"É um tipo de meteorito diferente dos que integram nossa coleção".

O co-autor do estudo, Douglas Rumble, do Carnegie Institution, disse que muitos meteoritos já haviam sido traçados antes de explodir ao entrar na atmosfera terrestre.

"Isto vem acontecendo durante anos", disse ele. "Mas ver o objeto antes de entrar na Terra e depois segui-lo é algo único".

Quando meteoritos que caem na Terra são estudados, os pesquisadores raramente têm informações sobre de onde vieram ou de que tipo são.

Após comparar informações sobre o asteroide e comparar com os fragmentos encontrados no Sudão, os astrônomos concluíram que o 2008 TC 3 era relativamente jovem, tendo existido por poucos milhões de anos antes de entrar na órbita terrestre.

Fonte: (1)

25/03/2009

Limites do Universo

Os limites do universo ... visível

Imagine só: Nós vivemos no planeta Terra, que está dentro do sistema solar, que está dentro da Via-Láctea, que está dentro universo, que está dentro ... (pausa longa para pensar) ... bem, o universo também deve estar dentro de alguma coisa. Ou não? A verdade é que ninguém sabe. "Dentro de sei lá o que", talvez seja a melhor (e única) maneira de completar essa frase.

Eis aí uma pergunta capaz de tirar o sono de muita gente inteligente: O universo tem fim? Ou é infinito?

Se ele tem fim, então ele deve estar contido em alguma coisa, certo? Não podemos estar simplesmente flutuando no nada! Isso não parece fazer muito sentido.... Tem de haver alguma coisa "do outro lado" de onde ele acaba. Por outro lado, se ele não tem fim, como pode ser infinito? Tudo tem de ter um fim, não é verdade?! Só que isso nos leva de volta ao problema inicial ...

Resumindo: Se você sair voando numa nave espacial em linha reta no espaço, será que um dia você vai bater numa parede (o fim) ou vai continuar voando para sempre (o infinito)?

Depois de muito quebrar cabeça, lancei essa pergunta para o cosmólogo Amâncio Friaça, do Instituto de Astronomia (IAG) da Universidade de São Paulo. A resposta é difícil de ser resumida em poucas palavras, mas vou arriscar uma síntese mesmo assim. Pelo que eu entendi, se você sair voando numa nave espacial em linha reta no espaço, nunca vai chegar ao final dele, mas isso também não significa que ele seja infinito.

"O universo não tem um limite", explicou-me Friaça. "A melhor analogia é pensar na superfície de uma esfera, que é finita, porém não tem limites, não tem fronteiras."

Uma maneira mais complexa de dizer isso é que o espaço-tempo do universo dobra-se sobre si mesmo. Resultado: sua nave espacial vai provavelmente acabar voltando ao ponto de partida, mesmo voando em linha reta, sem nunca ter batido em nada. Tentar chegar ao limite do universo seria como tentar construir uma estrada para chegar ao horizonte da Terra. A estrada nunca teria fim! Ela daria uma volta ao mundo e chegaria de volta no mesmo lugar.

Ok, tudo bem, mas a minha pergunta inicial continua de pé: Se o universo é como uma esfera, essa esfera está dentro do que? (E esse o que está dentro do que?) Se eu conseguisse olhar para além dessa esfera, ou pular para fora dela, o que eu veria, ou onde eu cairia?


Os astrônomos costumam falar do universo com uma palavra a mais: o chamado "universo visível". Esse é, na verdade, o termo mais correto, porque ninguém sabe o que existe além daquilo que conseguimos enxergar. Hoje, o horizonte do universo visível fica a aproximadamente 13,5 bilhões de anos-luz de nós, que é o ponto mais distante de onde a luz já teve tempo de chegar até os nossos telescópios (e é também a idade do universo, contada a partir do Big Bang).

Só que esse horizonte está em constante expansão. Desde que o universo "explodiu" 13,5 bilhões de anos atrás, ele nunca parou de crescer. Se você olhar para qualquer outra galáxia a nossa volta, todas estão se distanciando de nós e também umas das outras, como se fossem azeitonas dentro de um massa que está crescendo no forno. O horizonte do universo visível, portanto, está se expandindo.

"Quanto mais tempo você olha, mais longe você enxerga", explica Friaça. Segundo ele, é possível que haja coisas no universo além do nosso horizonte atual, que não são visíveis hoje, mas se tornarão visíveis em algum futuro remoto, à medida que o universo se expande.

Por enquanto, diz ele, tudo que enxergamos já esteve conectado no passado, quando toda a matéria e energia do universo estavam espremidas num espaço subatômico (antes do Big Bang). Mas vai que aparece no horizonte do futuro alguma coisa que não está conectada com o universo como o conhecemos hoje...... aí surgirá uma outra pergunta de tirar o sono: Será que nosso universo é o único, ou será que há outros universos por aí, cujos horizontes um dia vão se cruzar com o do nosso?

"Ainda temos muitos mistérios para resolver", afirma Friaça. Ainda bem, professor, pois são os mistérios que fazem a ciência tão interessante.

Pense nisso a próximo vez que olhar para o espaço. E durma bem!

Fonte: (1)

16/03/2009

Discovery é lançada

Discovery é lançada ao espaço com sete astronautas

Vazamento de combustível impediu que ônibus espacial fosse lançado na quarta-feira, depois de vários atrasos

Com um mês de atraso, o ônibus espacial Discovery foi lançado ao espaço na noite deste domingo, 15. O lançamento foi feito às 20h43 (hora de Brasília) do Centro Espacial Kennedy, na Flórida. Sete astronautas estão na tripulação do ônibus espacial, que deverá ficar duas semanas em órbita para entregar um jogo de painéis solares de 300 milhões de dólares e um novo destilador para o sistema de reciclagem de urina da estação.

Ônibus espacial é lançado ao espaço com um mês de atraso, após enfrentar vários problemas

Os painéis estão dentro de um módulo de 16 toneladas que irá completar a estrutura principal exterior de 11 segmentos da Estação Espacial Internacional.

Tripulação do Discovery se prepara para o lançamento; missão deve demorar duas semanas
Fonte: (1)

11/03/2009

Albert Einstein e Seu Universo Inflável

Albert Einstein e Seu Universo Inflável
Dr. Mike Goldsmith
e Philip Reeve (Ilustrações)

Muita gente acha que Albert Einstein foi o homem mais genial de todos os tempos. É possível: quantos outros foram capazes de juntar tantas peças do quebra-cabeça do Universo? Espaço, tempo, átomos, luz, gravidade, energia - ele era mesmo um crânio. Eis uma lista resumida do que ele descobriu: - como o Universo funciona e como fazê-lo parar de desinflar; - como viajar no tempo; - como contar átomos; - como transformar coisas em luz e luz em coisas, e - como, olhando firme para o céu, mas firme mesmo, é possível enxergar a própria nuca. Mas como ele conseguiu fazer todas essas descobertas fantásticas? Para saber, é só dar uma olhada no seu diário perdido, que está em Albert Einstein e seu Universo inflável. O livro também mostra que a vida de um gênio não é fácil. Quando era pequeno, o futuro cientista foi expulso da escola. Mais tarde, ele seria espionado pelos nazistas e pelo FBI. E depois de morto, o cérebro dele foi retirado e utilizado para estudos.