26/02/2009

Olho Cósmico

Astrônomos europeus fotografam "Olho Cósmico"

O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), que fica no alto de uma montanha em La Silla, no Chile, fotografou a nebulosa Hélix, que fica a uma distância de 700 anos-luz da Terra, na constelação de Aquário, e é conhecida como "olho cósmico".

A nebulosa é formada por gás e poeira lançados por uma estrela central de pouca luminosidade, já em vias de desaparecer.

Astrônomo fizeram foto da nebulosa Hélix, que fica a uma distância de 700 anos-luz da Terra, e é conhecida como "olho cósmico"

De acordo com o ESO, o principal anel de Hélix tem um diâmetro de cerca de dois anos-luz --ou seja, de mais de 18 trilhões de quilômetros.

Apesar da imagem espetacular, é difícil ver a nebulosa pois sua luz é dissipada por uma vasta área do espaço. Hélix apareceu pela primeira vez em uma lista de objetos compilada pelo astrônomo alemão Karl Ludwig Harding, em 1824.

O nome vem das primeiras fotografias tiradas, em que a nebulosa parecia ter um formato de saca-rolha. Segundo o ESO, estudos indicam que ela é formada por pelo menos dois anéis externos.

O disco interno, que pode ter sido formado há cerca de 12 mil anos, parece estar se expandindo a uma velocidade de 100 mil quilômetros por hora.

Os astrônomos acreditam que a nebulosa Hélix está relativamente perto da Terra e que, por isso, pode ser estudada de maneira mais minuciosa, disse o ESO.
Fonte: (1)

22/02/2009

Cometa Lulin

Satélite fotografa cometa Lulin a caminho da Terra

Cometa já está no céu e atingirá aproximação máxima no dia 26; é possível vê-lo com binóculos.

O Observatório de Raios Gama Swift, da Nasa, está monitorando o cometa Lulin, que atingirá aproximação máxima da Terra na próxima terça-feira, 24. Pela primeira vez, os astrônomos têm acesso a imagens do cometa nas faixas ultravioleta e de raios X.

Imagem do Lulin feito cas faixas ultravioleta (parte roxa da imagem) e de raios X (vermelha)

"Não conseguiremos mandar uma sonda ao cometa Lulin, mas o Swift nos está dando parte da informação que obteríamos de uma missão assim", disse, em nota, Jenny Carter, da Universidade de Leicester, que lidera o estudo. "O cometa está liberando uma grande quantia de gás, o que o torna ideal para observações de raios X", diz outro pesquisador da Leicester, Andrew Read.

Cometas são aglomerados de gás congelado e poeira. Essas "bolas de neve suja" emitam gases sempre que se aventuram mais perto do Sol. Conhecido oficialmente como C/2007 N3, o Lulin foi descoberto por astrônomos do observatório de Lulin, em Taiwan. Atualmente, ele é fracamente visível no céu noturno, desde que observado de um lugar isolado da poluição luminosa das grandes cidades. Astrônomos recomendam o uso de um bom binóculo.

Na cidade de São Paulo, no dia 26, o professor Oscar Matsuura, da USP, fará palestra no planetário de São Paulo sobre cometas. A palestra será seguida por observações do Lulin com telescópio, se o tempo ajudar.

Em 28 de janeiro, o Swift apontou seus instrumentos de ultravioleta e raios X para o cometa. "Ele está bem ativo", disse o pesquisador Dennis Bodewits, da Nasa. "Os dados mostram que o Lulin está eliminando cerca de 800 galões de água por segundo". Segundo a agência espacial, isso é suficiente para encher uma piscina olímpica em menos de 15 minutos.

O Swift não consegue enxergar água diretamente, mas a luz ultravioleta quebra as moléculas de água em átomos de hidrogênio e hidroxilas (grupos de um átomo de hidrogênio e um de oxigênio). O Swift é capaz de detectar a hidroxila, e as imagens do Lulin revelam uma nuvem que cobre quase 400 mil quilômetros, ou pouco mais que a distância entre a Terra e a Lua.

Mais longe do cometa, até as hidroxilas se quebram em átomos individuais. "O vento solar, o fluxo de partículas emitido pelo Sol, interage com essa nuvem expandida de átomos cometa, e isso provoca emissão de raios X, que o Swift vê", diz o cientista Stefan Immler, também da Nasa.
Fonte: (1)

Vida Alienígena

Terra pode estar abrigando vida 'alienígena', diz cientista

Ambientes inóspitos poderiam abrigar seres estranhos na Terra

A Terra pode estar abrigando várias formas de vida alienígenas, completamente dissociadas dos seres vivos já conhecidos, segundo um cientista da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.

Em uma apresentação durante a conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), em Chicago, o físico Paul Davies disse ainda que essas "vidas paralelas" podem estar escondidas em locais inóspitos, como desertos, lagos de sal, fontes hidrotermais e áreas com altas temperaturas e radiação solar.

Davies afirmou ainda que várias desses "seres estranhos" podem estar vivendo entre nós, em formas que ainda não são conhecidas.

Eles fez um apelo para que a comunidade científica lance uma "missão à Terra" para vasculhar ambientes tidos como hostis em busca de sinais de bioatividade.

'Segunda gênese'

"Não precisamos viajar a outros planetas para encontrar formas de vida estranhas. Elas podem estar bem aqui debaixo de nossos narizes", disse.

"É perfeitamente razoável a ideia de uma biosfera paralela aqui na Terra", defendeu. "Mas nunca ninguém se importou em procurar por ela. Eu pergunto: 'Por quê?'. Não é caro - seria um custo bem menor do que se gasta procurando por extraterrestres."

Davies foi um dos palestrantes de um simpósio que explorou a possibilidade de que a vida se desenvolveu na Terra mais de uma vez.

Segundo os cientistas, os descendentes desta "segunda gênese" podem ter sobrevivido até hoje, em uma "biosfera paralela" que está além da percepção humana porque seus habitantes têm uma bioquímica muito diferente da nossa.

"Todos os nossos microscópios estão desenvolvidos para estudar a vida que nós conhecemos - então não é uma surpresa que não tenhamos encontrados micróbios com uma bioquímica diferente", afirmou Davies.

"Ainda não sabemos muito bem a aparência dessas formas de vida estranhas. É algo tão amplo como a própria imaginação, e é por isso que é tão difícil procurar por elas", disse.

Molécula

Segundo o cientista, a base desses organismos poderia ser o DNA e o RNA, mas com um código genético distinto ou com diferentes aminoácidos. Ou ainda, essas criaturas poderiam apresentar diferenças mais acentuadas.

Fonte hidrotermal no fundo do mar

"Talvez um dos elementos usados pela vida - carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e fósforo - pode ter sido substituído por outros", explicou Davies. "Um dos exemplos é o arsênico, que é venenoso para o homem mas têm propriedades que dariam condições ideais ao desenvolvimento de micróbios."

Outro pesquisador, Steven Benner, da Universidade da Flórida, disse que antes de procurar por esses seres, é preciso provar que é possível criar novas moléculas capazes de sobreviver e evoluir.

Sua equipe desenvolveu um sistema químico sintético que precisa ser alimentado externamente, mas que é capaz de evoluir e se adaptar em uma geração seguinte.

"Nosso próximo passo será aplicar um processo de seleção natural", afirmou Benner.
Fonte: (1)

17/02/2009

Galáxia com bilhões de planetas

Até hoje foram descobertos mais de 300 planetas fora do Sistema Solar

A galáxia tem pelo menos 100 bilhões de planetas semelhantes à Terra, afirmou no sábado um cientista dos Estados Unidos durante a conferência anual da Associação Americana para o Progresso da Ciência, em Chicago.

O PALHEIRO E A AGULHA
A primeira foto de um planeta (o ponto, no detalhe) de outra estrela, a Fomalhaut (em negro, no centro)

Alan Boss, do Carnegie Institution of Science, de Washington, disse ainda que muitos desses astros podem ser habitados por formas de vida simples.

Até hoje, os telescópios disponíveis conseguiram detectar pouco mais de 300 planetas fora do nosso Sistema Solar. No entanto, apenas alguns deles seriam capazes de abrigar a vida.

A maioria são "gigantes de gases", como Júpiter, enquanto outros orbitam tão perto de seu "Sol" que qualquer organismo teria que sobreviver a temperaturas elevadíssimas.

Galáxia tem bilhões de planetas como a Terra, diz cientista
Estrela Fomalhaut e planeta

'Bactérias'

Baseado na quantidade limitada de planetas descobertos até agora, Boss estimou que todos os corpos celestes semelhantes ao nosso Sol têm em média, em sua órbita, um astro com características semelhantes às da Terra.

"Não só esses planetas são provavelmente habitáveis, como também eles provavelmente serão habitados", disse o cientista à BBC.

"Mas creio que o mais provável é que essas 'Terras' próximas de nós sejam habitadas por seres que eram mais comuns na Terra há 3 ou 4 bilhões de anos, como as bactérias."

Segundo Boss, a missão Kepler da Nasa, prevista para ser lançada em março, deve começar a encontrar alguns desses planetas dentro de poucos anos.

Recentemente, um estudo da Universidade de Edimburgo, na Escócia, tentou quantificar quantas civilizações inteligentes viveriam no espaço e chegou à conclusão de que pode haver milhares delas.
Fonte: (1, 2)

Lixo Espacial

Restos de satélites ficarão no espaço por 10 mil anos, diz russo

Militares americanos, e não a Nasa, já rastreiam 18 mil objetos em órbita, mas o total de lixo é desconhecido.

Restos da colisão de satélites desta semana poderão girar em torno da Terra por até 10 mil anos, ameaçando muitos outros satélites em uma área já altamente ocupada, disse o chefe do Controle de Missão da Rússia.

Vladimir Solovyov afirmou que a colisão de terça-feira, 11, entre um satélite militar russo desativado e um satélite da rede provada de comunicações Iridium ocorreu a cerca de 800 km de altitude, a faixa mais ocupada do espaço próximo à Terra.

"Oitocentos quilômetros é uma órbita muito popular, usada por satélites de rastreamento e de comunicações", disse ele a jornalistas. Solovyov afirmou que até os menores fragmentos representam um perigo para satélites feitos de materiais leves, porque viajam a altíssimas velocidades.

A maioria dos fragmentos concentra-se perto do curso da colisão, mas o general Alexander Yakushin, chefe do Estado-Maior das Forças Espaciais russas, alguns pedaços foram arremessados a outras órbitas, de 500 quilômetros a 1,3 mil quilômetros.

Militares americanos, e não a Nasa, já rastreiam 18 mil objetos em órbita, mas ninguém sabe quantos pedaços de lixo espacial foram gerados pela colisão desta semana, nem que tamanho podem ter.

David Wright, do setor de Segurança Global da União de Cientistas Preocupados, disse que a colisão possivelmente causou dezenas de milhares de partículas com mais de 1 centímetro, qualquer uma das quais pode danificar ou destruir outros satélites.

Tela do site Satellite Tracker mostra a posição dos destroços do Iridium 33 na tarde de sexta-feira

Em uma postagem no website da instituição, ele disse que as duas nuvens de destroços geradas pelo impacto vão se expandir com o tempo, gerando uma casca ao redor da Terra. ele comparou os destroços a "um tiro de escopeta que ameaça outros satélites".

Autoridades russas e americanas trocaram acusações quanto á responsabilidade pelo acidente. A porta-voz da Iridium, Elizabeth Mailander, disse que a empresa é capaz de desviar qualquer um de seus 65 satélites do caminho de uma colisão em potencial, se receber um aviso com antecedência suficiente.



Assista a colisão dos dois satélites

Além disso, a companhia nunca agiu para reposicionar seus satélites porque os avisos nunca são precisos o bastante e há satélites demais para levar em conta. "O nosso estava onde deveria estar, e estava funcionando", disse ela, acrescentando que a empresa não entrou em contato com o governo russo.

Especialistas vão se reunir em Viena na próxima semana, num seminário das Nações Unidas para criar novas maneiras de evitar colisões, disse o gerente do programa de destroços orbitais da Nasa, Nicholas Johnson.

Há entre 800 e 1.000 satélites ativos em órbita, além de 17 mil destroços e satélites desativados, disse ele. O sistema de rastreamento das Forças Armadas americanas não tem recursos para advertir os operadores de satélite de cada possível colisão.

Um website privado, Socrates, oferece avaliação diária do risco de colisão entre satélites e a rede Iridium, com 65 aparelhos em órbita, frequentemente aparece nos dez mais. Mas o Iridium 33, destruído, não estava na relação do dia.
Fonte: (1)

13/02/2009

Cometas Escuros

'Cometas escuros' podem ser ameaça à Terra, diz revista

Reportagem da 'New Scientist' diz que alguns corpos celestes podem não ser detectados por cientistas.

O planeta Terra pode estar sob a ameaça de ser atingido por milhares de cometas que circulam nos arredores do sistema solar e não podem ser detectados pelos cientistas, afirma uma reportagem publicada na edição desta semana da revista britânica New Scientist.

A revista entrevistou dois astrônomos britânicos que afirmam que, apesar de todo trabalho de monitoramento desses corpos celestes feitos por agências espaciais, muitos deles não poderiam ser detectados por serem o que eles chamam de "cometas escuros".

Segundo Bill Napier, da Universidade de Cardiff, no País de Gales, e David Asher, do Observatório de Armagh, na Irlanda do Norte, estes cometas escuros podem ser uma ameaça à Terra.

"Cometas escuros, dormentes, são uma significativa, mas muitas vezes invisível, ameaça ao planeta", disse Napier à revista.

Segundo os cientistas, pelos cálculos sobre a entrada de cometas no sistema solar, é possível que haja pelo menos 3 mil desse corpos celestes próximos à região, mas apenas 25 deles são conhecidos.

Napier e Asher afirmam que muitos desses cometas não podem ser vistos "simplesmente porque são muito escuros".

Isto acontece quando o gelo de um cometa "ativo" - que reflete a luz do sol - se evapora, deixando para trás somente uma crosta que reflete apenas uma fração de luz.

Os cientistas citam como exemplo o cometa IRAS-Araki-Alcock, que passou a uma distância de 5 milhões de quilômetros da Terra em 1983 - a menor registrada em 200 anos.

Segundo eles, o cometa foi detectado apenas duas semanas antes de sua aproximação.

"Ele tinha apenas 1% de suas superfície ativa", diz Napier.

O cometa Borrelly também teria partes escuras na superfície

De acordo com os pesquisadores, quando uma sonda da Nasa pousou no cometa Borrelly, em 2001, também teria registrado várias manchas "negras" em sua superfície.

Outro cientista entrevistado pela revista, no entanto, se mostrou mais cético sobre a ameaça.

Segundo Clark Chapman, do Southwest Research Institute, no Colorado, Estados Unidos, "estes cometas absorveriam bem a luz do sol, então poderiam ser detectados pelo calor que emitiriam".
Fonte: (1)

Cometa no Céu do Brasil

Cometa faz passagem única pelo céu do Brasil neste carnaval

O Lulin, descoberto por astrônomos na China e em Taiwan em 2007, passa pela Terra para nunca mais voltar

O carnaval deste ano chega acompanhado por um sinal do céu: o cometa Lulin, descoberto em 2007, atingirá aproximação máxima com a Terra na Terça-Feira Gorda, 24 de fevereiro. Mas o Lulin já está no céu: no próximo diz 15, por exemplo, ele nasce às 22 horas.

"A melhor hora de visibilidade será de madrugada, mais especificamente às 3 horas da manhã", diz o coordenador de cometas da Rede de Astronomia Observacional (REA), Alexandre Amorim. "Ele estará próximo de Spica, estrela de primeira magnitude da constelação de Virgem".

A rota do Lulin, de 12 a 27 de fevereiro de 2009, com posições para as 23h, hora de Brasília

Amorim diz que o cometa fará conjunção com o planeta Saturno no dia 23, "que será visível durante toda a noite". No fim do mês, em 27 de fevereiro, ele estará próximo de outra estrela muito brilhante, Régulus, na constelação de Leão.

O período de 23 a 27 é o melhor para observar o cometa, diz o astrônomo Tasso Napoleão, um dos coordenadores do Ano Internacional da Astronomia (IYA, na sigla em inglês) no Brasil. Além de coincidir com a aproximação máxima entre o Lulin e a Terra - 61 milhões de quilômetros, ou pouco mais de um terço da distância entre nós e o Sol -, essa será também uma época de lua nova, o que significa que não haverá luz lunar ofuscando a visão do cometa.

Traçado da trajetória do Lulin, com a posição relativa aos planetas internos do Sistema Solar

"As estimativas de brilho do Lulin para a semana preveem magnitude em torno de 5, o que significa que deverá ser perceptível com lunetas ou pequenos binóculos, mas dificilmente a olho nu", diz Napoleão.

Amorim recomenda binóculos com lentes de 50 milímetros e aumento de entre sete e dez vezes para enxergar o Lulin. Ele sugere que quem quiser tentar ver o cometa busque se afastar da poluição luminosa de centros urbanos. "O cometa tem o aspecto de um astro nebuloso e a sua visibilidade é fortemente prejudicada pela iluminação das grandes cidades", explica.

Atividades envolvendo o Lulin - que deve o nome ao observatório de Taiwan onde foi feita a foto do céu que o revelou - estão na programação brasileira do IYA. No dia 26, o professor Oscar Matsuura, da USP, fará palestra no planetário de São Paulo sobre o assunto. A palestra será seguida por observações do cometa com telescópio, "se as condições meteorológicas forem favoráveis", diz Napoleão.

A oportunidade de observar o Lulin, ou C/2007 N3, como também é conhecido, é única. "Este não é um cometa periódico, e não retornará mais depois desta passagem", explica Napoleão.
Fonte:(1)

Nebulosa de Carina

Nova imagem revela detalhes da Nebulosa de Carina

O brilho da nebulosa vem, principalmente, do hidrogênio aquecido pela radiação das gigantescas estrelas-bebês

A nebulosa de Carina, em imagem obtida por telescópio baseado no Chile

O Observatório Europeu Sul (ESO) divulga uma nova imagem da Nebulosa de Carina, a maior e mais brilhante do céu. A nebulosa é composta por uma grande nuvem de poeira e gás onde nascem estrelas. A radiação e o vento desses astros jovens, por sua vez, iluminam, sopram e distorcem a nuvem circundante.

A imagem produzida pelo ESO, no Chile, mostra aglomerados de estrelas jovens, grandes nuvens de gás, pilares de poeira, glóbulos e uma impressionante estrela dupla.

A Nebulosa de Carina fica a 7.500 anos-luz, na constelação do mesmo nome - Carina, ou a quilha. Ela se estende por cerca de 100 anos-luz, sendo quatro vezes maior que a famosa Nebulosa de Órion, e muito mais brilhante. Trata-se de uma zona de intensa formação de estrelas, com avenidas escuras de poeira fria partindo nuvens de gás que circundam os aglomerados de estrelas.

O brilho da Nebulosa de Carina vem, principalmente, do hidrogênio aquecido pela radiação das gigantescas estrelas-bebês. A interação do hidrogênio com a luz ultravioleta resulta numa cor roxa e vermelha característica. A nebulosa contém mais de uma dezena de estrelas com, pelo menos, de 50 a 100 vezes a massa do Sol. Essas estrelas têm vidas curtas, de poucos milhões de anos.

Uma das mais impressionantes estrelas conhecidas, Eta Carinae, fica na nebulosa. Trata-se de uma das estrelas mais pesadas da Via-Láctea, com mais de 100 vezes a massa do Sol e é cerca de quatro milhões de vezes mais brilhante. Acredita-se que a estrela tenha uma companheira em órbita elíptica.
Fonte: (1)

12/02/2009

Formação das Galáxias

Cientistas desvendam história da formação das galáxias

Quase todas as grandes galáxias passaram por pelo menos uma fusão importante desde que o universo tinha seis bilhões de anos, segundo o maior estudo sobre sua forma e estrutura até hoje.

O estudo utilizou dados do Telescópio Espacial Hubble para analisar como teria sido a aparência de 21.092 galáxias quando o universo - hoje com cerca de 13,7 bilhões de anos - tinha entre 5,2 bilhões e 11,2 bilhões de anos.

As fusões tendem a deixar as galáxias com uma aparência assimétrica e maciça, e com base em análises de computador dessas características, o astrofísico Christopher Conselice da Universidade de Nottingham, Reino Unido, e seus colegas encontraram indícios de pelo menos duas mil fusões durante essa época.

Eles também encontraram uma correspondência entre o período de fusões e os episódios de explosões estelares. Conselice acrescenta que uma redução significativa das fusões, na época em que o universo tinha cerca de sete bilhões de anos, coincide com o período de diminuição na formação de estrelas previamente identificado. Como as imagens de cada galáxia representam apenas um momento de sua evolução, a equipe extrapolou suas descobertas para concluir que quase todas as galáxias teriam passado por uma fusão até os dias de hoje.


As fusões tendem a deixar as galáxias com uma aparência assimétrica e maciça

Fábricas de estrelas

Galáxias podem construir estrelas a partir de suas próprias reservas de gás, ou através do recebimento de uma nova injeção de gás e energia cinética quando uma grande galáxia se choca com outra. No universo de hoje, essas fusões massivas são raras. Mas no passado, diz Conselice, essas fusões criaram condições para explosões estelares que geraram estrelas a um ritmo de cerca de 200 massas solares por ano - 100 vezes o ritmo da formação estelar de nossa atual Via Láctea.

"As fusões transformam fundamentalmente a estrutura dessas galáxias e sua maneira de desenvolvimento," diz Conselice. "Duas galáxias ricas em gás se chocam e as nuvens gasosas colidem, formando estrelas."

Os resultados se baseiam em mais de sete vezes o número de galáxias do estudo comparável mais recente.

No entanto, alguns astrônomos dizem que ainda não está claro se as fusões são a raiz das explosões estelares. "É difícil determinar se a aparência irregular das galáxias distantes se deve a fusões ou a locais irregularmente distribuídos de formação altamente ativa de estrelas," diz o astrônomo Pieter van Dokkum da Universidade Yale.

Mark Dickinson, um astrônomo do Observatório Nacional de Astronomia Óptica de Tucson, Arizona, observa que existe agora evidência de que elevados ritmos de formação de estrelas acontecem ao longo de centenas de milhões de anos e não em explosões de 10 milhões de anos. "Se as explosões estelares fossem causadas pelas fusões, você esperaria a segunda opção," diz Dickinson.

Conselice espera que mais dados fortaleçam sua hipótese. Ele diz que o próximo passo será uma análise similar usando dados futuros da Câmera 3 de Campo Largo do Telescópio Espacial Hubble, que deve ser instalada em maio. Operando em um espectro infravermelho, a câmera vai coletar luz de épocas mais antigas da história do universo.

Mas resolver a questão de uma vez por todas deve exigir observações tanto de uma nova classe de telescópios terrestres de 30 metros quanto do Telescópio Espacial James Webb, que deve ser lançado em 2013.
Fonte: (1)

Colisão no Espaço

Satélites da Rússia e dos EUA colidem no espaço

Dois satélites de comunicação - um da Rússia e um dos Estados Unidos - colidiram no espaço na última terça-feira, segundo informações divulgadas pela Nasa, a agência espacial americana.

A colisão ocorreu cerca de 780 km acima do território da Sibéria, na Rússia, e é a primeira já registrada entre satélites.

Um dos equipamentos pertencia à companhia americana Iridium, e orbitava em alta velocidade quando bateu em um satélite russo desativado.

Segundo a Nasa, o impacto produziu uma gigantesca "nuvem" de escombros, que poderiam atingir e até destruir outros satélites.

Mas, de acordo com a agência americana, o risco para a Estação Espacial Internacional e seus três astronautas é pequeno, já que ela orbita a Terra a uma distância de 435 km abaixo da rota da colisão.

O acidente também não deve interferir nos planos da agência de lançar um ônibus espacial no final de fevereiro.

Cerca de 6 mil satélites já foram lançados em órbita desde 1957

Rastreamento


O satélite russo que estaria desativado foi lançado em 1993 e pesava 950 kg, enquanto o Iridium pesava 560 kg e foi lançado em 1997.

A Nasa acredita que ainda vai levar algumas semanas para conhecer melhor a magnitude da colisão. Mas as centenas de destroços já estaria sendo rastreadas.

Segundo o correspondente da BBC na Flórida, Andy Gallacher, espera-se que a maior parte desses escombros acabe se queimando na atmosfera terrestre.

As agências espaciais monitoram dezenas de objetos no espaço rotineiramente.

Agora imaginem a extensão do problema se este incidente ocorresse durante a guerra fria?
Fonte: (1)

07/02/2009

Reativação do LHC

Cern analisa cronograma para reativar o LHC em 2009

'Prioridade para 2009 é conseguir uma data de colisão para os experimentos', disse diretor para aceleradores

A gerência do Cern está analisando recomendações feitas num workshop para a retomada do calendário de atividades do Grande Colisor de Hádrons (LHC). Se aceitas em uma reunião marcada para a segunda-feira, 9, essas recomendações irão garantir que o LHC comece a produzir dados físicos ao final de 2009, funcionando durante o inverno e até o outono de 2010 a uma energia de 5 TeV por feixe.

"Essas recomendações representam a melhor maneira de continuar com o LHC e para o campo de física de partículas em geral", disse Steve Myers, diretor para aceleradores do Cern e presidente do workshop, realizado em Chamonix.

Entre os tópicos discutidos em Chamonix estava a causa do incidente que fez o LHC parar em 19 de setembro do ano passado. O incidente foi atribuído a uma falha em uma conexão elétrica entre segmentos do cabo do supercondutor do LHC. Desde a falha, grandes progressos foram feitos para o desenvolvimento de técnicas para detectar qualquer pequena anomalia, diz nota emitida pelo Cern.

Cientista trabalha no conserto do LHC

Após o acidente, mais duas ligações suspeitas foram identificadas. Uma delas já foi investigada, revelando que a ligação entre os cabos não tinha sido feita corretamente.

"A prioridade do Cern para 2009 é conseguir uma data de colisão para os experimentos, mas com a precaução como o princípio guia", disse Myers. "As recomendações feitas são cautelosas, mas alcançam a meta de começar a rodar ainda esse ano."
Fonte: (1)

Um olhar pela lente

Galáxia Centaurus A

Imagem da galáxia Centaurus A mostra, de forma inédita, seu buraco negro central, supermassivo. O registro foi feito pelo telescópio Apex, no Chile, e com informações processadas pelo observatório de raios-x Chandra. O jato de raios-x acima e à esquerda estende-se por cerca de 13 mil anos-luz do buraco negro . Os dados indicam que o material viaje a uma rapidez equivalente à metade da velocidade da luz.

Missão novamente adiada

Missão da Discovery à ISS volta a ser adiada

A expedição tem como objetivo principal completar a construção da viga central do orbitador

A Nasa, agência espacial americana, anunciou nesta sexta-feira, o adiamento, pela segunda vez, do inicio da missão da nave Discovery à Estação Espacial Internacional (ISS).

Após uma revisão dos preparativos para a missão de 14 dias, as autoridades da Nasa disseram que a nave partirá só depois de 22 de fevereiro.

Segundo o porta-voz da Nasa no Centro Espacial Johnson, em Houston, serão precisos alguns dias mais para completar os testes das novas válvulas instaladas no sistema do tanque externo.

A expedição, durante a qual serão feitas quatro caminhadas, tem como objetivo principal completar a construção da viga central do orbitador.

Além disso, os sete tripulantes do Discovery levam um conjunto final de painéis solares que completarão o sistma elétrico da ISS que, a partir deste ano, poderá abrigar seis ocupantes e duplicar a provisão de energia.
Fonte: (1)

Post Anterior sobre o assunto: Missão Adiada

06/02/2009

Galáxia Espiral Anêmica

Telescópio Hubble faz nova imagem de galáxia espiral "anêmica"

O telescópio espacial Hubble, que "luta" para se manter ativo, fez uma nova imagem da galáxia NGC 4921, localizada na constelação Cabeleira de Berenice, a 320 milhões de anos-luz da Terra.


A NGC 4921 é um tipo de galáxia pouco comum nessa constelação é classificada como "espiral anêmica", porque as formações estelares em seus braços são muito menos intensas. Com isso, há um espiral de poeira bastante fino ao redor da galáxia, acompanhado de estrelas jovens e brilhantes.
Fonte: (1)

Vida em 38 mil planetas

Cientista estima que exista vida inteligente em 38 mil planetas


Vida inteligente poderia existir em outros sistemas solares

Há civilizações inteligentes fora da Terra e elas poderiam estar presentes em até quase 40 mil planetas, segundo novos cálculos feitos por Duncan Forgan, um astrofísico da Universidade de Edimburgo, na Escócia.

A descoberta de mais de 330 planetas fora de nosso sistema solar nos últimos anos, ajudou a redefinir o provável número de planetas habitados por alguma forma de vida, segundo um artigo de Forgan publicado na revista especializada International Journal of Astrobiology.

As atuais pesquisas estimam que haja pelo menos 361 civilizações inteligentes em nossa galáxia, e possivelmente 38 mil fora dela.

Mesmo que haja quase 40 mil planetas com vida, no entanto, é muito pouco provável que seja estabelecido qualquer contato com vida alienígena.

Pesquisadores apresentam estimativas de vida inteligente fora da Terra com frequência, mas é um processo quase que de adivinhação - estimativas recentes variam entre um milhão e menos de um planeta com alguma forma de vida.

"É um processo para quantificar nossa ignorância", disse Forgan.

Simulações

Em seu artigo, Forgan conta que criou uma simulação de uma galáxia parecida com a nossa, permitindo que ela desenvolva sistemas solares baseados no que se conhece a partir da existência dos planetas fora do nosso sistema solar - os chamados exoplanetas.

Esses mundos alienígenas simulados foram então submetidos a três cenários diferentes.

O primeiro cenário parte da premissa de que o surgimento da vida é difícil, mas sua evolução é fácil. Neste caso, haveria 361 civilizações inteligentes na galáxia.

O segundo parte do princípio de que a vida pode surgir facilmente, mas sua evolução para vida inteligente seria difícil. Nessas condições, a estimativa é de que haveria 31.513 outros planetas com alguma forma de vida.

O terceiro caso examina a possibilidade de que a vida poderia ter passado de um planeta para outro durante colisões de asteroides - uma teoria popular de como a vida surgiu na Terra.

Neste caso, a estimativa é de que haveria 37.964 civilizações inteligentes.

Suposições

Se, por um lado, a descoberta de novos planetas distantes e desconhecidos pode ajudar em uma estimativa mais precisa sobre o número de planetas semelhantes à Terra, algumas variáveis nesses cálculos continuarão sendo meras suposições.

Por exemplo, o tempo entre a formação de um planeta e o surgimento das primeiras formas de vida, ou deste momento até a existência de vida inteligente, são grandes variáveis em uma suposição geral.

Nesses casos, afirma Forgan, teremos que continuar partindo do princípio de que a Terra não é uma exceção.

"É importante nos darmos conta de que o quadro que construímos ainda está incompleto", disse o astrofísico.

"Mesmo que existam formas de vida alienígenas, nós não necessariamente conseguiremos fazer contato com elas, e não temos nenhuma ideia de sua forma."

"A vida em outros planetas pode ser tão variada como na Terra e não podemos prever como são as formas de vida inteligente de outros planetas, ou como elas se comportam", conclui.
Fonte: (1)

04/02/2009

Missão Adiada

Nasa adia missão da Discovery na estação espacial

A missão do ônibus espacial Discovery na ISS (Estação Espacial Internacional, em inglês) foi adiada em pelo menos uma semana, até 19 de fevereiro, para testes adicionais em uma válvula de controle. A informação foi divulgada pela Nasa (agência espacial norte-americana).

A Discovery estava programada para decolar de Cabo Canaveral (Flórida) em 12 de fevereiro, mas durante uma revisão os funcionários da Nasa decidiram adiar o lançamento. A válvula, uma das três que canalizam o hidrogênio dos motores da nave até o tanque de combustível externo, precisa de mais análises e testes de impacto de partículas.

As válvulas dos ônibus espaciais são especialmente revisadas desde que uma delas foi danificada no Endeavour após uma missão de 16 dias na ISS em novembro de 2008.
Fonte: (1)

Nave Discovery é levada para plataforma de lançamento em Cabo Canaveral (Flórida)


Geleiras Marcianas

Geleiras massivas no subsolo marciano

Radar de penetração revela estruturas formadas por gelo e não rocha, sob a superfície de Marte.

Gelo marciano
Montanha (à direita), localizada em latitudes médias sul, cercada por um depósito de gelo glacial.

Quanto mais aprendemos sobre Marte, mais gelo ele parece conter. A sonda americana Phoenix descobriu água na forma de gelo e ainda identificou neve caindo nas planícies do Pólo Norte, onde se encontra. Dados fornecidos pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter apontam para vastas geleiras enterradas sob finas camadas da crosta próximas ao equador.

As descobertas, publicadas na revista Science, foram reveladas pelo sonar de pouca profundidade da sonda, ou Sharad, capaz de penetrar a superfície e examinar o subsolo. O Sharad revelou duas estruturas extensas localizadas em latitudes médias formadas quase completamente de gelo. Essas prováveis geleiras são cobertas por detritos que dificultam sua visualização, mas que também isolam o gelo, impedindo que sublime e forme vapor de água.

Pesquisadores acreditavam que as estruturas comuns em latitudes médias de Marte eram constituídas principalmente de rochas cobertas por uma quantidade relativamente pequena de gelo, explica o co-autor do estudo Roger Phillips, cientista planetário do Southwest Research Institute, em Boulder, Colorado. Mas os resultados do Sharad sugerem uma geleira homogênea geral, sem fragmentos internos de rocha. “Fiquei surpreso com o fato de o gelo parecer tão puro nos dados do radar e de a camada superficial ser tão fina,” comenta o principal autor do estudo Jack Holt, geofísico da University of Texas, em Austin. Victor Baker, cientista planetário da University of Arizona, em Tucson, não participou do estudo, mas avalia que há fortes indícios de geleiras compostas exclusivamente por gelo. “Esta ainda é uma medição indireta, mas estou convencido de que é gelo,” argumenta.

Baker observa que estudos da superfície de Marte indicam uma história de estruturas glaciais no passado distante do planeta. “Agora, é um pouco surpreendente,” complementa, “que o gelo ainda esteja lá”. De fato, o clima de Marte não é propício para a formação de gelo nas proximidades do equador. Os pesquisadores se concentraram na faixa de latitudes entre 30 e 60° ao sul. Para se ter uma idéia, no Brasil, Porto Alegre localiza-se aproximadamente a 30° de latitude sul e a Estação Brasileira Comandante Ferraz na Península Antártica está a 62º de latitude sul.
Fonte: (1)

Explosão de Estrela 3D

Astrônomos criam 1º modelo 3D de explosão de estrela

Astrônomos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) anunciaram que recriaram pela primeira vez um modelo em 3D dos momentos seguintes à explosão de uma estrela, o que pode ser uma boa ferramenta para se estudar melhor o processo.

Os especialistas recolheram informações de dois telescópios orbitais da Nasa - Chandra, de raios-X, e Spitzer, que obtém imagens pela detecção de radiação infravermelha ou de calor - e de telescópios na superfície da Terra.

O modelo vai facilitar o estudo da vida das estrelas e supernovas

Eles utilizaram técnicas de obtenção de imagens normalmente empregadas na área médica para criar um holograma da supernova Cassiopéia A. As supernovas são corpos celestes brilhantes surgidos após as explosões de estrelas e que, com o tempo, acabam perdendo a luminosidade.

Haley Gomez, da Universidade de Cardiff, no País de Gales, disse que o modelo oferece "uma visão surpreendente da explosão original de uma estrela".

A imagem mostra jatos na forma de discos saindo da estrela quando ela explode.

Os astrônomos já sabiam das emanações das estrelas, mas a estrutura no formato de disco é uma nova descoberta.

Cada componente diferente no modelo 3D está ligado a uma camada na estrutura da estrela, que é semelhante a uma cebola; a camada externa de carbono saiu de forma esférica; as mais internas, compostas de oxigênio, argônio e ferro saíram achatadas, com jatos que causaram distorções.

A equipe internacional usou imagens de raio-X e infravermelho para criar a visualização e ter uma compreensão mais completa do que acontece na explosão.

A Cassiopéia A é uma supernova - resultante de uma estrela que, acredita-se, explodiu há 330 anos.

Gomez disse que a recriação é "realmente extraordinária".

"Astrônomos e o público estão acostumados a ver imagens 'achatadas', com duas dimensões."

"Agora nós podemos visualizar um objeto a 11 mil anos-luz por ângulos diferentes."

"Nós sempre quisemos saber como as peças que vemos em duas dimensões se encaixam entre si na vida real. Agora podemos ver por nós mesmos com este 'holograma' de restos de supernova", disse Tracey DeLaney, chefe da equipe de pesquisadores.

No vídeo, liberado pelos astrônomos, a região em verde é, na maioria, ferro, observado através de raios-X.

A região amarela é uma combinação de argônio e silício vistos por raios-X, meios óticos e infravermelho, incluíndo jatos de silício.

A região vermelha é de resíduos frios vistos por infravermelho.

Finalmente, o azul revela uma onda externa resultante da explosão, detectadas em mais evidência por raios-X.
Fonte: (1)

Planeta Extrasolar

Europeus descobrem menor planeta extrassolar já visto

Pesquisadores europeus anunciaram nesta terça-feira (3) a descoberta do menor planeta extrassolar já visto --é "apenas" duas vezes maior que a Terra. A descoberta foi feita utilizando a sonda Corot, um projeto francês com participação do Brasil e de outros países.

O planeta, que recebeu o singelo nome de Corot-Exo-7b, é um tanto esquisito para os padrões dos extrassolares --planetas que não orbitam em torno do Sol e têm sua trajetória associada a outras estrelas. Isso porque a maior parte dos cerca de 300 planetas extrassolares detectados até agora são bem maiores e compostos principalmente por gás, como Júpiter e Netuno.

Imagem mostra o planeta extrassolar Corot-Exo-7b, o menor já visto, passando à frente de sua estrela

Já o Corot-Exo-7b é provavelmente composto por rochas e água (provavelmente em forma de vapor, já que a temperatura local é de cerca de 1.000ºC), sendo coberto por lava. A órbita do planeta em volta de sua estrela dura 20 horas, que é o menor período já detectado para esse tipo de planeta.

Para "ver" o planeta, os pesquisadores analisam o brilho da estrela que é sua referência. De tempos em tempos, o planeta passa em frente à estrela, fazendo com que o astro fique ofuscado --nesse caso, a diferença era de 0,03%. A capacidade de detectar com precisão essas variações de luz é um dos grandes diferenciais dessa sonda.

"Nós conseguimos ver o planeta com o Corot porque a sonda está no espaço, sem atmosfera para atrapalhar as medidas", afirma Roi Alonso, do Laboratório de Astrofísica de Marseille.

A Corot (abreviação de Convecção, Rotação e Trânsito), lançada em 2006, tem como missão encontrar planetas pequenos e rochosos --parecidos com a Terra e capazes de abrigar vida-- fora do Sistema Solar.
Fonte: (1)

02/02/2009

Ano Internacional da Astronomia

Comunicando a Astronomia com o Público - volume 5

Já esta disponível na internet o jornal Comunicando a Astronomia com o Público volume 5 (CAP - Communicating Astronomy with the Public), contendo artigos a respeito do Ano Internacional da Astronomia. Esta publicação é um importante link entre a comunidade astronômica e a sociedade. Para mais informações acesse CAP Journal ou faça o download do Comunicando a Astronomia com o Público em baixa resolução (6,38 MB) ou ainda em alta resolução (607 MB).

Enjoy!

01/02/2009

Ônibus Espacial

Cockpit em alta resolução

Queres dar uma olhadela no Cockpit do ônibus espacial? E ainda por cima em alta resolução?
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