13/02/2009

Nebulosa de Carina

Nova imagem revela detalhes da Nebulosa de Carina

O brilho da nebulosa vem, principalmente, do hidrogênio aquecido pela radiação das gigantescas estrelas-bebês

A nebulosa de Carina, em imagem obtida por telescópio baseado no Chile

O Observatório Europeu Sul (ESO) divulga uma nova imagem da Nebulosa de Carina, a maior e mais brilhante do céu. A nebulosa é composta por uma grande nuvem de poeira e gás onde nascem estrelas. A radiação e o vento desses astros jovens, por sua vez, iluminam, sopram e distorcem a nuvem circundante.

A imagem produzida pelo ESO, no Chile, mostra aglomerados de estrelas jovens, grandes nuvens de gás, pilares de poeira, glóbulos e uma impressionante estrela dupla.

A Nebulosa de Carina fica a 7.500 anos-luz, na constelação do mesmo nome - Carina, ou a quilha. Ela se estende por cerca de 100 anos-luz, sendo quatro vezes maior que a famosa Nebulosa de Órion, e muito mais brilhante. Trata-se de uma zona de intensa formação de estrelas, com avenidas escuras de poeira fria partindo nuvens de gás que circundam os aglomerados de estrelas.

O brilho da Nebulosa de Carina vem, principalmente, do hidrogênio aquecido pela radiação das gigantescas estrelas-bebês. A interação do hidrogênio com a luz ultravioleta resulta numa cor roxa e vermelha característica. A nebulosa contém mais de uma dezena de estrelas com, pelo menos, de 50 a 100 vezes a massa do Sol. Essas estrelas têm vidas curtas, de poucos milhões de anos.

Uma das mais impressionantes estrelas conhecidas, Eta Carinae, fica na nebulosa. Trata-se de uma das estrelas mais pesadas da Via-Láctea, com mais de 100 vezes a massa do Sol e é cerca de quatro milhões de vezes mais brilhante. Acredita-se que a estrela tenha uma companheira em órbita elíptica.
Fonte: (1)

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