Imagem mostra simulação dos anéis de Saturno, feita a partir de informações de sinais de rádios e transformadas em cores.
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18/08/2009
Imagem do Dia
10/08/2009
Júpiter brilhará no céu em aproximação com a Terra dia 14/08
O planeta Júpiter, o maior do Sistema Solar, se transformará no próximo dia 14 de agosto (sexta-feira) em um dos objetos mais brilhantes do céu, quando sua órbita alcançar a maior aproximação com a Terra. O planeta é formado em sua maioria por gás (hidrogênio e hélio), uma composição semelhante à do Sol.
Além disso, entre todos os planetas do Sistema Solar, Júpiter é o de rotação mais rápida. Este corpo celeste tem como principal característica a Grande Mancha Vermelha, uma tormenta maior que o diâmetro da Terra, que se move em sentido contrário aos pontos do relógio e que provoca ventos de mais de 400 km/h.
Júpiter apresenta ainda uma série de anéis menos complexos que os de Saturno (invisíveis da Terra) e 63 luas - entre elas destacam-se Calisto, Europa, Ganímedes e Io.
Conheça os cinco fatos mais curiosos sobre asteroides
Centenas de asteroides - pequenos corpos cósmicos que percorrem o espaço - dos mais variados tamanhos podem estar passando nos arredores da Terra neste momento. Outras dezenas podem estar atingindo a atmosfera em alta velocidade e se desfragmentando em pequenos pedaços que não trazem risco aos organismos vivos terrestres. E se um dia estivermos na rota de colisão de uma rocha espacial com centenas de quilômetros de diâmetro?
Pensando nisso, o especialista Don Yeomans, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, agência espacial americana, e uma equipe de pesquisadores, criaram o site AsteroidWatch com o objetivo de evitar que asteroides perigosos entrem na rota da Terra. Conheça os cinco fatos mais curiosos sobre asteroides, escolhidos por Don Yeomans e divulgados no site científico Live Science:
Concepção artística mostra um asteroide passando próximo a uma estrela
5 - Asteroide-lua
Em 1993, a sonda espacial Galileu detectou o asteroide Ida, residente no Cinturão de Asteroides entre Marte e Júpiter. Imagens captadas pelo telescópio identificaram que o grande asteroide, com cerca de 60 km de comprimento, tinha uma pequena lua acompanhando-o. Ela foi batizada de Dactyl e tinha apenas 1 km de comprimento.
Desde a descoberta de Dactyl, mais de 150 "asteroides-luas" foram descobertos, muitos deles em rochas espaciais próximas à Terra. Alguns objetos espaciais possuem até duas luas em seu redor. Estudos dizem que fragmentos gerados em colisões entre rochas espaciais podem formar este tipo de "companhia".
4 - Asteroide ou lixo espacial?
Após o início das missões Apollo 8, 9, 10, 11 e 12 rumo à Lua no final dos anos 1960, as etapas de lançamento dos foguetes que foram sendo deixadas de lado durante o percurso foram entrando na órbita entre a Terra e o Sol.
O lixo espacial pode ser confundido com asteroides naturais próximos ao planeta azul. Por isso, a importância de serem catalogados os restos dos equipamentos dessas antigas missões para que não hajam surpresas.
3 - Asteroides atrás da porta
As vezes, a Lua não é a única vizinha mais próxima da Terra no Sistema Solar. Várias vezes por ano, alguns asteroides entram em órbitas próximas à Terra, ultrapassando a distância de 384 mil km que o satélite tem em relação ao planeta.
2 - Ataque de asteroides
Todos os dias a Terra é atingida por mais de 100 t de objetos oriundos de cometas e asteroides. No entanto, grande parte deles é muito pequena. Estes objetos colidem com a Terra em alta velocidade, pegando fogo ao atingirem a atmosfera e se desfragmentando em pedaços minúsculos que não põem em risco os organismos vivos terrestres.
Pelo menos uma vez por dia rochas do tamanho de uma bola de basquete invadem a atmosfera e pegam fogo. Anualmente, alguns corpos cósmicos do tamanho de pequenos carros também ingressam no planeta. Estes fragmentos maiores queimam na atmosfera como bolas de fogo e são chamados de meteoros. Raramente, as rochas espaciais atingem a superfície terrestre intactas - neste caso, são chamadas de meteoritos.
1 - Obrigado aos asteroides
Depois que o sistema solar se formou cerca de 4,6 bilhões de anos atrás, cometas e asteróides provavelmente carregados de carbono, água e outros materiais essenciais para constituir vida se chocaram com a então jovem Terra. Uma vez formados os organismos vivos, outras colisões ocorridas mais tarde - como o impacto do asteroide que matou os dinossauros há 65 milhões de anos - alteraram o processo de evolução.
Este cenário criou um ambiente onde somente as espécies adaptáveis, como os mamíferos, pudessem evoluir ainda mais. Os seres humanos, posicionados no topo da cadeia alimentar animal, devem sua existência a estas rochas espaciais.
Fonte: (1)
09/08/2009
Telescópio pode enxergar outras "Terras"
O telescópio orbital Kepler observou um planeta do tamanho de Júpiter ao redor de uma outra estrela - sinal de que ele é capaz de enxergar planetas do tamanho da Terra, se eles existirem.
Gráfico revela localização do HAT-P-7b: Kepler foi lançado em março com o objetivo específico de encontrar planetas do tamanho da Terra que possam abrigar seres vivos fora do sistema solar.
O planeta, chamado HAT-P-7b, está entre os aproximadamente 300 planetas conhecidos como extrassolares, informou a equipe liderada pela NASA, agência espacial dos Estados Unidos. A medição da órbita do corpo celeste pelo Kepler mostra que o telescópio é capaz de ver planetas menores, afirmaram na revista Science.
"O Kepler está operando no nível exigido para a detecção de planetas do tamanho da Terra", disse a equipe liderada por William Borucki, do centro de pesquisa da Nasa em Moffett Field, na Califórnia.
O Kepler foi lançado em março com o objetivo específico de encontrar planetas do tamanho da Terra que possam abrigar seres vivos fora do sistema solar. Ele orbita o Sol por trás da Terra, e em teoria é capaz de enxergar objetos que observatórios na superfície da Terra ou mesmo o telescópio orbital Hubble não podem.
Ele usa o método padrão de busca: os cientistas procuram uma diminuição suave na luz de uma estrela, provocada pela passagem de um planeta na frente do astro.
A equipe de Borucki trabalha sobre dados observados pelo Kepler em mais de 50 mil estrelas.
Fonte: (1)
Foto do Centro da Via Láctea
O telescópio espacial Spitzer conseguiu registrar o centro da Via Láctea, uma região escondida por nuvens de gás e poeira.
Com suas lentes infra vermelhas, ele fotografou o coração da nossa galáxia, um local há cerca de 26 mil anos luz de distância da Terra, em direção à constelação de Sagitário.
O amontoado de pequenos pontos é falsamente colorido pelo efeito da câmera, e mostra estrelas mais velhas e frias em tons azulados. As nuvens de poeira brilhantes e vermelhas indicam estrelas mais jovens e quentes nos berçários estelares.
A imagem tem um alcance de cerca de 900 anos luz.
Centro da Via Láctea é fotografado pelo telescópio espacial Spitzer
Fonte: (1)
05/08/2009
Acelerador de Partículas reabre em novembro
O maior e mais caro equipamento físico do mundo vai poder reabrir em novembro, após mais de um ano fechado.
Com um túnel de 26,659 quilômetros de comprimento e custo estimado de nove bilhões de dólares, o acelerador de partículas LHC (Large Hadron Collider) começou a ser construído em 1998. O objetivo do Grande Colisor de Hádrons, a tradução da sigla, é ajudar na compreensão desde a estrutura de um átomo até alguns mistérios da formação do universo.
Duas partículas subatômicas chamadas hadrons irão viajar em direções opostas dentro do acelerador circular, ganhando energia a cada volta. Os físicos irão utilizar o LHC para recriar as condições existentes logo depois do Big Bang, colidindo as duas partículas.
No ano passado, em 19 de setembro, a responsável pelo problema que levou ao fim dos experimentos foi uma má soldagem. A junção entre dois imãs foi superaquecida causando a liberação de hélio.
Técnicos gastaram a maior parte do ano arrumando o colisor, reparando ou substituindo os 53 ímãs danificados. Além disso, foi implementado um sistema de corte de corrente em caso de problema, para evitar futuros danos à estrutura.
Acelerador de partículas LHC, do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear
Construído pelo CERN, o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, o acelerador fica a cerca de 100 metros abaixo da superfície, na fronteira franco-suíça, perto de Genebra. No total, o LHC possui 9300 imãs e, além de ser o maior acelerador de partículas do mundo, apenas um oitavo de seu sistema de distribuição criogênica o qualificaria como o maior refrigerador do mundo.
Antes de funcionar, todos os imãs deverão ser pré congelados a -193,2º C, usando 10 080 toneladas de nitrogênio líquido; eles também são preenchidos com cerca de 60 toneladas de hélio líquido, abaixando sua temperatura para -271.3°C (1.9 K).
O LHC foi concebido na década de 80, e teve a aprovação de construção dada pelo CERN em 1994. A escavação do imenso complexo, no entanto, só começou em 1998.
Fonte: (1)
04/08/2009
Estação Espacial Internacional - Sol
Um fotógrafo francês capturou uma fotografia estonteante do ônibus espacial ancorada com a Estação Espacial Internacional enquanto cruza a face do sol.
Você não pode apontar sua máquina fotográfica digital no céu e poderia adquirir resultados assim. Thierry Legault que é conhecido por belas imagens astronômicas, usa filtros solares especializados para capturar as imagens.
Se você gostou da fotografia de Legault acima, pode abaixo conferir outro trabalho dele, inlcusive já publicado aqui no blog do ônibus espacial passando sob a face do rei.
Fonte: (1)
02/08/2009
Chuva de Cometas
Pior chuva de cometas em 500 milhões de anos 'só' acertou a Terra 2 ou 3 vezes
Corpos celestes não causaram extinções em massa no planeta.
Mas Júpiter e Saturno não são barreiras anticometas perfeitas.
Uma boa notícia: “apenas” 2 ou 3 cometas atingiram a Terra durante a mais potente chuva de cometas dos últimos 500 milhões de anos. Os responsáveis pela conta são os astrônomos Nathan Kaib e seu orientador de doutorado Thomas Quinn, da Universidade de Washington. O estudo foi publicado nesta quinta-feira (30) na “Science”.
Eles estimaram o maior número possível de cometas no interior da Nuvem de Oort, a “borda” do Sistema Solar coalhada por bilhões de corpos celestes desse tipo. O número real que o reservatório abriga é uma incógnita. Com o número máximo em mãos, Kaib e Quinn determinaram que não mais do que 2 ou 3 cometas poderiam ter atingido a Terra durante a mais potente chuva de cometas dos últimos 500 milhões de anos. “Isso quer dizer que as mais poderosas chuvas de cometas causaram eventos de extinção (da vida na Terra) relativamente menores e que outras chuvas foram menos severas, então as chuvas de cometas não são, provavelmente, responsáveis por eventos de extinção em massa”, diz Kaib.
O 2001 RX14, um cometa de longo período, flagrado pelo Telecópio Sloan Digital Sky Survey, instalado no Novo México
Eles partiram da premissa de que o interior da Oort seria a única fonte de cometas de longo período. Um cometa de longo período gasta de 200 anos a dezenas de milhões de anos para cumprir apenas uma órbita do Sol. Há 3.200 corpos desse tipo conhecidos. Kaib e Quinn usaram modelos computacionais para simular a evolução das nuvens de cometas do Sistema Solar no último 1,2 bilhão de anos.
Agora, a notícia não tão boa. Nosso escudo natural anticometa pode falhar de tempos em tempos. A dupla de zagueiros Júpiter e Saturno normalmente barra os cometas despachados pela Nuvem de Oort que tentam chegar à parte interna do Sistema Solar – onde está a Terra. Ou os cometas se esborracham em um ou outro planeta gigante ou eles são expulsos de campo de uma vez por causa da influência gravitacional dos grandalhões. Mas alguns, poucos é verdade, podem furar a barreira. “Nós mostramos que Júpiter e Saturno não são perfeitos (nessa função) e alguns dos