30/12/2009

Fotos de Albert Eisntein

Para fechar o ano com chave de ouro, publico uma coletânea de fotos de Albert Eisntein.

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Pintado por Harm Kamerlingh Onnes, 1920.

Bom 2010!

Aproveito essa magnifíca foto da Nebulosa Olho de Gato para desejar à todos visitantes do NEWton & einSTEIN & Universo & Physics um ano de 2010 com muita paz e muitas descobertas.

image Saúde, saúde à todos!

26/11/2009

Buracos Negros Supermassivos

Um estudo feito nos Estados Unidos propõe uma nova teoria para a formação de buracos negros "supermassivos" - com massas milhões ou até bilhões de vezes maiores que a do Sol -, sugerindo que eles se formaram em "casulos" de gás dentro de estrelas.

O estudo, da Universidade do Colorado, na cidade de Boulder, apresenta uma alternativa à teoria mais aceita hoje em dia sobre a formação desses eventos cósmicos, a de que eles surgiram a partir da união de um grande número de buracos negros pequenos.
O astrônomo que liderou o estudo, Mitchell Begelman, analisou os buracos negros surgidos a partir de estrelas supermassivas surgidas nos primórdios do universo.

Segundo ele, em alguns casos, o núcleo dessas estrelas entra em colapso, formando buracos negros - que, devido ao tamanho dessas estrelas, já nascem maiores que buracos negros comuns.
Em um segundo estágio de formação, esses buracos negros passam a engolir a matéria ao redor, dentro da estrela, formando um "casulo" e inchando até engolir o que restou do material que formava a estrela.

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"O que é novo aqui é que acreditamos ter encontrado um novo mecanismo relativamente rápido de formação desses gigantes", disse Begelman.

Os buracos negros são objetos cósmicos extremamente densos formados, acredita-se, pelo colapso de estrelas, e com um campo gravitacional tão forte que nada, nem mesmo a luz, é capaz de escapar da sua atração.

Esses eventos não podem ser detectados diretamente pelos astrônomos, mas sim por sinais como movimento de matéria estelar girando em torno deles

Fonte: (1)

24/11/2009

Be a martian – Nasa e Microsoft

Nasa e Microsoft lançam portal de pesquisas sobre Marte

'Be a Martian' permite a participação do usuário em pesquisas.
Site também traz salas de bate-papo e fóruns de discussão.

image Portal ajudará internautas a conhecer e colaborar em pesquisas sobre Marte

“Com tantos dados das missões enviadas a Marte e que estão à disposição de todos, explorar o planeta virou uma tarefa conjunta de todos os seres humanos"

A Nasa e a Microsoft anunciaram a criação de um portal sobre Marte , que ajudará os internautas a conhecer e ajudar mais nas pesquisas sobre o Planeta Vermelho.

O site, chamado "Be a Martian" ("Seja um Marciano", em inglês), permitirá que o público participe para melhorar os mapas de Marte e ajudar os cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, em inglês).

"Estamos em um momento da história em que todos querem ser exploradores", comentou Doug McCuistion, diretor do programa de exploração de Marte, no escritório da agência espacial americana em Washington.

"Com tantos dados das missões enviadas a Marte e que estão à disposição de todos, explorar o planeta virou uma tarefa conjunta de todos os seres humanos", completou.

McCuistion informou que colaborações são esperadas de todas as partes do mundo. "Isso ajudará no trabalho de um grupo de cientistas especializados", ressaltou.

O JPL deu como exemplo a criação de mapas que permitirão interpretar as mudanças na superfície marciana.

"Líderes da indústria, como Nasa e Microsoft, têm uma responsabilidade social, assim como um interesse particular em impulsionar a ciência e a educação tecnológica", afirmou Walid Abu Hadba, vice de desenvolvimento de plataformas da firma.

Além de ajudar nas pesquisas, os internautas poderão participar de salas de bate-papo, sugerindo perguntas e temas de discussão.

"Explorar Marte inspira pessoas de todas as idades. Estamos especialmente ansiosos para estimular os jovens a descobrirem mais sobre o planeta", afirmou Charles Elachi, diretor do JPL em Pasadena, no estado da Califórnia.
Fonte: (1)

Marte teve oceano

Novo mapa sugere que Marte teve oceano que cobria 30% do planeta

Cientistas conseguiram imagens detalhadas de vales.
Com elas, chegaram a conclusões sobre clima no planeta.

image Estudo mostra que regiões mais densas em vales formam um cinturão em torno do planeta entre seu equador e uma faixa mais ao sul, o que é consistente com a teoria de que havia um oceano cobrindo grande porção do hemisfério norte de Marte (Foto: Nasa)

“Todas as provas reunidas ao analisarmos essa rede de vales apontam para um clima particular no início da existência de Marte"

Usando um novo programa de computador, cientistas da Universidade de Northern Illinois e do Instituto Lunar e Planetário de Houston conseguiram produzir um mapa mais detalhado das redes de vales de Marte e perceberam que elas são 2,3 vezes mais extensas do que se imaginava.

Além disso, o estudo mostrou que as regiões mais densas em vales formam um cinturão em torno do planeta entre seu equador e uma faixa mais ao sul, o que é consistente com a teoria de que havia um oceano cobrindo uma grande porção do hemisfério norte de Marte.

"Todas as provas reunidas ao analisarmos essa rede de vales apontam para um clima particular no início da existência de Marte", disse Wei Luo, da Universidade de Northern Illinois. "Esse clima incluía chuvas e um oceano cobrindo cerca de 30% da superfície do planeta."

Quente e úmido

As redes de vales de Marte se assemelham aos sistemas de rios da Terra, sugerindo que o Planeta Vermelho já foi mais quente e mais úmido do que é hoje.

Mas, desde que essas redes foram descobertas por uma sonda espacial, em 1971, cientistas têm debatido se elas teriam sido criadas por erosão provocada por água na superfície - o que sugere um clima chuvoso - ou por erosão causada por águas subterrâneas - o que indicaria um clima mais frio e seco.

O novo mapeamento permitiu também aos pesquisadores verificar que há semelhanças entre a densidade das redes de vales da Terra com a de algumas regiões de Marte, o que seria um indício de erosão provocada por chuvas.

A superfície de Marte é caracterizada por planícies localizadas principalmente no hemisfério norte e por montanhas concentradas mais no sul. Segundo os cientistas, esta topografia mostra que a água se acumularia no norte.

"Um planeta com apenas um grande oceano teria um clima do tipo continental árido na maioria de suas superfícies de terra", disse Luo. Os resultados do estudo foram publicados na revista especializada "Journal of Geophysical Research - Planets".
Fonte: (1)

23/11/2009

Identificando Estrelas com softwares

Com a tecnologia, observar o céu se tornou mais fácil. A identificação das estrelas, constelações e planetas pode ser feita com a ajuda de programas gratuitos com os quais o internauta faz o download e simula como se estivesse olhando através das lentes das melhores lunetas.

E para facilitar a observação, quem tem um laptop pode deixá-lo ligado e observar o céu de verdade a partir das movimentações e informações vistas na tela do computador.

O Stellarium é um programa (clique aqui para fazer o download) que pode ser usado em português e tem uma grande vantagem: deixar o usuário escolher o país, cidade,l data e hora e conferir como está ou estava o céu para a seleção marcada. Trata-se de um recurso divertido porque mostra, por exemplo, como estava o céu no dia em que você nasceu, no dia do seu aniversário, agora, daqui algum tempo, etc.

Para facilitar a visualização de constelações o programa tem um recurso artístico bem interessante. Sobre a constelação de capricórnio há o desenho desse animal, a de microscópio é ilustrada com o objeto. Para iniciantes, esse recurso ajuda bastante.

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Já o Google Earth não tem essa facilidade de escolher a cidade, dia e hora para observar o céu, mas em por isso é menos interessante. O programa também está disponível em português e foi feito para acesso às imagens via satélite da Terra.

imageGoogle Earth tem recurso para ver o céu com boa aproximação das constelações, como a Crux, popularmente conhecida como Cruzeiro do Sul

Na barra de ferramentas há o botão "Visualizar" e dentro dele a opção "Explorar > Céu". Depois, basta clicar em "Camadas" na barra lateral e selecionar o que você quer ver.
Para baixar qualquer um dos programas é fundamental ter um computador com uma placa de vídeo potente porque os softwares lidam com milhares de imagens e ao serem usados deixam o PC mais lento.

Atolado em Marte

Você se lembra dos jipes Opportunity e Spirit que estão em Marte desde janeiro de 2004? Planejados para durar uns 3 meses, eles  ainda estão lá trabalhando, enfrentando os rigores de um clima bastante inóspito para equipamentos eletrônicos. Além da idade dos equipamentos, o desgaste pela contínua exposição à radiação de alta energia do Sol, bem como o acúmulo de poeira sobre os painéis solares, têm feito com que eles percam a eficiência ao longo dos anos. Mas ainda estão ativos.

Agora o problema é outro e bem inusitado. O Spirit está atolado em Marte! Na verdade desde o dia 23 de abril ele está preso em uma região batizada de “Troy” (Troia). Desde 2006, uma das 6 rodas do jipe (a frontal direita) se quebrou e desde então o Spirit tem andando de ré, puxando a roda defeituosa. Em abril deste ano, ao caminhar sobre a superfície, o jipe atingiu uma área que se partiu. Era uma crosta que não resistiu ao peso do jipe e não seria grande problema, se por baixo não houvesse areia fina.

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Essa areia fez as rodas patinarem. O resultado das primeiras tentativas de desatolar o jipe foi que ele afundou na areia fina. Diante disso, os cientistas da Nasa decidiram parar tudo e começaram a quebrar a cabeça para tentar livrar o Spirit.

Desde então, centenas de simulações foram feitas com uma réplica do jipe em Pasadena, na Califórnia. Existe uma área que simula as condições do relevo marciano, que é usada para planejar as manobras dos jipes, antes de serem executadas. Apesar de muito realistas, esse tanque de testes não é Marte, a começar pela gravidade que aqui é muito maior.

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O plano atual é dar força total à frente, e ir derrapando o jipe em direção a uma rampa suave, para que as rodas tenham tração suficiente para movimentá-lo. Só que fazer isso a milhões de quilômetros de distância, com algumas horas de intervalo entre o comando e a ação, não é tarefa fácil. Além disso, ninguém sabe como será o comportamento do jipe nesta arrancada com uma roda defeituosa. Os próprios cientistas dessa missão de desatolamento estão pouco otimistas.

Por outro lado, com o retiro forçado, o Spirit teve oportunidade de fazer um estudo detalhado de seu tanque de areia. A região onde está atolado é um lugar com uma grande concentração de sulfatos. Provavelmente, era uma nascente com água fervente ou uma saída lateral de um vulcão que produziu a tal crosta que se partiu com o peso do Spirit.

Fonte: (1)

06/11/2009

Formação de Novas Estrelas

O telescópio espacial Hubble, que está de câmeras novas, flagrou o processo de nascimento de estrelas na galáxia M83, que tem o apelido de Catavento de Papel do Sul. Essa galáxia passa por um processo de formação de estrelas muito mais rápido do que o existente na Via Láctea, onde fica a Terra.
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Em maio deste ano, o Hubble passou por uma reforma que custou US$ 1,1 bilhão (R$ 2 bilhões) incluiu a instalação de duas novas câmeras e a troca de outros instrumentos científicos. Sete astronautas foram ao espaço a bordo do ônibus espacial Atlantis para fazer o trabalho, em uma missão que durou 11 dias.

Colocado no espaço em 1990, o Hubble tem um papel importante na observação do espaço, já que fica acima da atmosfera da Terra, reduzindo distorções da luz. Com isso, ele consegue imagens melhores do que os telescópios instalados na superfície da Terra.

Fonte: (1)

01/11/2009

Marcas da Corrida Espacial

Imagens feitas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter, mostram os restos do módulo lunar e a bandeira americana, deixados pela missão Apollo 17 na lua.

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image Fonte: (1)

Happy Halloween


28/10/2009

Foguete criado para substituir ônibus espaciais faz 1º voo

Novo foguete Ares I foi projetado para ser a nova plataforma de acesso de astronautas à órbita terrestre

imageO Ares I-X decola para seu voo de teste de 2 minutos, em Cabo Canaveral, EUA

O modelo de teste do foguete Ares I, o Ares I-X, foi lançado às 13h30 desta quarta-feira, 28. O Ares I é o veículo desenvolvido pela Nasa para substituir os ônibus espaciais na tarefa de levar seres humanos à órbita da Terra. Este teste não transporta tripulação.

O voo com motor ligado durou dois minutos, e foi seguido pela separação, bem-sucedida, do primeiro estágio, a uma altitude de cerca de 40 km. Esse estágio caiu de volta no Oceano Atlântico, o estágio superior prosseguiu voando. Ele poderá atingir uma altitude máxima de 50 km antes de, também, mergulhar de volta rumo ao oceano.

Antes do esgotamento do motor, o foguete realizou uma série de movimentos para testar sua dinâmica e características de controle.

O Ares I foi criado como veículo para levar a cápsula Órion à órbita da Terra. Concebida para ser um ambiente versátil onde de quatro a seis astronautas poderiam viver e trabalhar, a Órion é a nave projetada para transportar astronautas para a órbita terrestre e, um dia, para a Lua ou Marte, após o fim do programa de ônibus espaciais.

Recentemente, no entanto, um comitê de especialistas disse ao presidente Barack Obama que o programa Constellation - composto pela cápsula, pelo foguete Ares I e por um modelo de transporte de carga, o Ares V - não tem verba suficiente para produzir os resultados esperados, e deve ser reformulado. Com isso, o destino do Ares I tornou-se incerto.
Fonte: (1)

27/10/2009

Redemoinhos de Poeira “tatuam” Marte

A Nasa, agência espacial americana, divulgou a imagem de um curioso fenômeno que ocorre na superfície de Marte: os redemoinhos de poeira, também conhecidos como diabos de poeira (dust devil, em inglês). Estes ventos em espiral formados pela convecção do ar em dias quentes escurecem o solo por onde passam, criando "desenhos" de vários formatos que contrastam com a poeira vermelha do planeta.

Segundo a Nasa, o fenômeno não é uma exclusividade de Marte e redemoinhos semelhantes também acontecem em áreas secas e desérticas da Terra. Normalmente, os diabos de poeira duram apenas alguns minutos e se tornam visíveis quando escurecem o terreno, deixando a areia abaixo do solo mais intacta.

A foto foi captada pelas câmeras em alta resolução da sonda espacial Mars Reconnaissance Orbiter.

image Os redemoinhos escurecem o solo por onde passam, criando "desenhos" de vários formatos que contrastam com a poeira vermelha do planeta

Fonte: (1)

26/10/2009

Descoberto o mais distante aglomerado de galáxias

A luz que partiu do aglomerado passou três quartos da idade do Universo viajando antes de chegar à Terra.

O mais distante aglomerado de galáxias já descoberto foi encontrado a 10,2 bilhões de anos-luz, graças a uma combinação de dados do Observatório de Raios-X Chandra, da Nasa, e de telescópios de infravermelho e de luz visível. A luz que partiu do aglomerado e foi captada por esses instrumentos passou três quartos da idade do Universo viajando antes de chegar à Terra.

O aglomerado, chamado JKCS041, bate o detentor anterior do recorde por 1 bilhão de anos-luz. Aglomerados de galáxias são os maiores objetos existentes que mantêm coesão graças à gravidade. A descoberta de uma estrutura desse tamanho nos estágios iniciais do Universo pode revelar informações importantes sobre a evolução do cosmo.

Mancha azul marca assinatura de raios-X do aglomerado; pontos brancos são galáxias.

JKCS041 encontra-se no limite da parte da história do Universo em que cientistas imaginam que os aglomerados podem existir, a partir de estimativa do tempo necessário para que consigam se formar.

"Este objeto está perto da distância limite esperada para um aglomerado de galáxias", disse Stefano Andreon, do Instituto Nacional de Astrofísica de Milão, na Itália. "Não achamos que a gravidade possa trabalhar rápido o suficiente para produzir aglomerados muito antes disso".

JKCS041 foi detectado inicialmente em 2006, numa varredura feita pelo Telescópio Infravermelho do Reino Unido (conhecido pela sigla "Ukrit"). A distância foi determinada a partir de observações ópticas e infravermelhas do Ukrit, do Telescópio Franco-Canadense-Havaiano, no Havaí, e pelo Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa.

As observações em infravermelho são importantes porque a luz das galáxias muito distantes acaba desviada para comprimentos de onda maiores - em direção à parte infravermelha do espectro - pela expansão do Universo.

Os dados do Chandra proporcionaram a última peça de evidência ao mostrar que o objeto era, de fato, um aglomerado de galáxias. As emissões de raios-X captadas pelo telescópio mostram a detecção de gás aquecido entre as galáxias, como esperado no caso de um aglomerado.
Fonte: (1)

29/09/2009

Sonda Messenger chega em Mercúrio

A sonda Messenger da Nasa chega a Mercúrio nesta terça-feira (29) para fazer seu último rasante com o objetivo de tirar 1.500 fotos. As imagens serão analisadas por cientistas que vão estudar características do solo desse planeta.
Algumas crateras já fotografadas nas duas missões anteriores serão fotografadas novamente. Elementos químicos como cálcio e sódio vão ser detalhadamente verificadas com recursos especiais contidos na sonda.
Lançado em 2004, a Messenger é considerada muito rápida por suas manobras e nível de detalhe das imagens. O aparelho já percorreu milhares de quilômetros no espaço e passou também por Vênus, em 2007. Ela entrará na órbita de mercúrio em 2011.

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China elabora mapa da Lua em três dimensões

Imagem ajudará cientistas a estudar e compreender as características da superfície lunar

A imprensa oficial da China informou  que o país elaborou um mapa de alta definição em três dimensões de toda a superfície da Lua, o que prepara o caminho para uma futura missão ao satélite.

Depois de ter enviado o primeiro homem ao espaço em 2003 - o terceiro país a alcançar a façanha -, a China planeja enviar um voo não tripulado à superfície lunar em 2012 e uma missão tripulada ao satélite da Terra até 2020.

A agência Xinhua (Nova China) diz que o mapa foi elaborado com o uso de imagens obtidas por uma câmera instalada na primeira sonda lunar chinesaa - a Chang'e 1 -, lançada em outubro de 2007.

Liu Xianlin, membro da Academia Chinesa de Cartografia, contou que o mapa em três dimensões permitirá aos cientistas estudar as características da superfície lunar e melhorar a compreensão de sua geologia e sua evolução.

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28/09/2009

Conheça os 8 planetas do Sistema Solar

 

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Mercúrio é um planeta seco, quente e quase não tem ar. O planeta fica a quase 58 milhões de quilômetros do Sol e não tem lua nem atmosfera. Fica tão perto do Sol que as temperaturas da superfície podem chegar a 430oC. Assim como a Lua, o planeta é coberto por uma camada fina de minerais. Mercúrio também tem áreas de terra amplas e planas, precipícios e muitas crateras profundas como as da Lua. Cientistas dizem que o interior de Mercúrio e da Terra é feito de ferro.

 

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Vênus é o segundo planeta mais próximo do Sol e é quase do mesmo tamanho da Terra. A superfície do planeta é cheia de montanhas, vulcões, cânions e crateras. O planeta é coberto por nuvens de ácido sulfúrico, uma substância mortal. Vênus também é um planeta muito quente: a temperatura na superfície é de 460oC. Os cientistas enviaram uma nave para explorar o planeta. A primeira a sonda passar perto do planeta foi a Mariner 2, em 1962.

 

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A Terra é o terceiro mais próximo do Sol e o maior dos quatro planetas rochosos. É uma esfera gigantesca (achatada nos polos norte e sul), formada por água (70% do planeta), rochas e solo e envolvida pela atmosfera. A atmosfera da Terra é formada principalmente por nitrogênio e um pouco de oxigênio. Entre os planetas do sistema, a Terra tem condições únicas: mantém grandes quantidades de água em estado líquido, tem placas tectônicas e um forte campo magnético.

 

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Marte é um planeta avermelhado, coberto por rochas e crateras (grandes buracos). O planeta se move ao redor do Sol em uma órbita elíptica (oval) e leva cerca de 687 dias para dar uma volta completa. Marte tem duas luas: Fobos e Deimos. O solo de Marte é muito frio: geralmente fica abaixo de zero grau Celsius. A atmosfera do p´laneta vermelho não tem oxigênio. Alguns cientistas dizem que talvez tenha existido no planeta há bilhões de anos, mas hoje não há prova de qualquer ser vivo no planeta.

 

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Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar e tem mais massa do que todos os outros planetas juntos. O planeta tem camadas de gás e as quatro maiores luas do Sistema Solar – Io, Europa, Ganimedes e Calisto – que são maiores que Plutão. Em volta do equador de Júpiter existem três anéis finos, formados principalmente por partículas de poeira. Duas sondas Voyager foram enviadas a Júpiter em 1979 e enviaram fotos do planeta. De 1995 a 2003, a sonda Galileo ficou na órbita de Júpiter.

 

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Saturno é outro planeta gigante, que tem anéis brilhantes. A atmosfera gasosa de Saturno não é tão colorida quanto a de Júpiter. É o segundo maior planeta depois de s Júpiter. A característica mais famosa de Saturno é o brilhante sistema de anéis, o único visível da Terra.Titã, a lua de Saturno, é maior do que Plutão e Mercúrio. Titã tem uma atmosfera compacta de nitrogênio e metano

 

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Urano foi o primeiro planeta a ser descoberto com um telescópio. Urano é o planeta mais distante do Sol – só Netuno fica mais longe do Sol do que ele. O planeta é quase quatro vezes maior do que a Terra. Os cientistas dizem que a superfície de Urano é feita de nuvens azul-esverdeadas de gás metano. Abaixo da superfície do planeta existem camadas de água misturadas com o gás amônia. O centro do planeta é rochoso, como o da Terra. Urano leva 84 anos terrestres para fazer uma volta completa

 

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Netuno é coberto por luzes azuis brilhantes. Como essas nuvens se parecem com a água, o planeta foi chamado em homenagem ao deus romano dos mares. Os cientistas dizem que a maior parte do planeta é formada por gases, água e minerais. Netuno é muito frio e sua atmosfera não tem oxigênio. O planeta leva 165 anos para dar a volta em torno do Sol. Netuno é quatro vezes maior do que a Terra. O planeta tem pelo menos 13 luas (satélites naturais) e vários anéis

Fonte: (1)

25/09/2009

Formação incomum

Observando a estrela LRLL 31 - localizada na região da constelação de Perseus, a cerca de mil anos-luz - com a visão infravermelha do telescópito espacial Spitzer, astrônomos da Nasa encontraram um padrão incomum na nuvem de gás e poeira que a cerca. Segundo os cientistas, esse padrão diferenciado poderia significar que a estrela tem um pequeno planeta - ou outra estrela - como companheiro.

Os dados mostram também que o comprimento de onda da luz emanada pelo disco de poeira se altera de semana a semana, o que é considerado um curtíssimo espaço de tempo para os fenômenos espaciais e que, segundo os astrônomos, é muito incomum.

Os cientistas afirmam que essa alteração poderia ser causada pelo 'companheiro' da estrela (representado na imagem como um pequeno planeta). Se o companheiro girasse em torno da estrela, a gravidade dele poderia empurrar a parte interna do disco e formar uma deformação como uma parede.

Essa parede também giraria em torno da estrela, provocando uma sombra na parte externa do disco. Quando a parede está na parte do disco mais próxima ao Telescópio, mais luz infravermelha de curto comprimento de onda deve ser observada. E foi esta variação que o Spitzer observou.

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  Nesta imagem, especialistas da Nasa reproduzem a formação incomum na nuvem de gás e poeira que a cerca a estrela LRLL 31 - localizada na região da constelação de Perseus.

Água na Lua

Cientistas da NASA encontraram água na superfície da Lua. Mas calma: quando eles dizem água, querem dizer moléculas.

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Apesar de não se tratar dos rios, mares e lagos que normalmente a palavra “água” pode evocar na imaginação dos terráqueos, a descoberta é um grande passo para a melhor compreensão da Lua – e quem sabe sua futura exploração como base de lançamentos para outras regiões do Sistema Solar.

Instrumentos a bordo de três naves diferentes revelaram moléculas de água em quantidade bem maior do que o previsto – mas ainda assim, um volume bastante pequeno. Além de H2O, foram encontradas moléculas de hidroxila, compostas de um átomo de oxigênio e outro de hidrogênio.

O mais interessante é que as moléculas de água estão na superfície lunar, interagindo com a poeira e com as pedras. Elas foram encontradas em diversas áreas da região ensolarada da Lua, e sua presença era mais forte quanto maior a latitude.

Apesar da quantidade não ser conhecida com precisão, a NASA afirma que ela não deve ser muita. Para se ter uma ideia, se uma tonelada da camada superficial da Lua fosse recolhida, haveria nela menos de um litro de água.

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Imagem mostra jovem cratera lunar vista pelo instrumento Moon Mineralogy Mapper, a bordo do Chandrayaan-1 spacecraft. À esquerda, o brilho em comprimentos curtos de ondas infravermelhas. À direita, a distribuição de materiais ricos em água (azul) é mostrada o redor da cratera. Foto: ISRO/NASA/JPL-Caltech/USGS/Brown Univ.

A descoberta foi anunciada em coletiva de imprensa hoje e publicada na revista Science. A confirmação de moléculas de água e de hidroxila a estas concentrações nos pólos lunares levanta novas questões sobre sua origem e seus efeitos - sem falar na importância simbólica do achado: apesar da presença de gelo no satélite natural da Terra já havia sido anunciada em 1998, encontrar água líquida na Lua é quase um Santo Graal para os astrônomos.

O instrumento Moon Mineralogy Mapper, ou M3, foi o primeiro a reportar o achado. Lançado no dia 22 outubro de 2008 a bordo da nave Chandrayaan-1, da agência especial indiana, ele mediu a luz refletida pela lua em infravermelho. Dividindo as cores da superfície lunar em pequenos pedaços, ele revelou detalhes da composição do solo.

Aos analisar os dados do instrumento, a equipe do M3 viu que os comprimentos de onda da luz sendo absorvida eram consistentes com o padrão de absorção de moléculas de água e hidroxila. Para confirmar as informações, a nave Cassini foi acionada. Com seu espectrômetro de mapeamento visual infravermelho, ela confirmou os dados. Outro espectrômetro, a bordo da EPOXI, também confirmou a descoberta.

Para a NASA, a presença das moléculas de água e hidrozila na superfície lunar é um fato sem margem para erros.

Fonte: (1)

17/09/2009

Cientistas descobrem planeta primo da Terra

Dados detalhados sobre o menor planeta já encontrado fora do nosso sistema solar sugerem que se trata de uma "super-Terra" com superfície rochosa, muito parecida com a nossa.

O chamado exoplaneta, cuja descoberta foi anunciada em fevereiro, tem cinco vezes a massa da Terra, o que, combinado com seu raio, sugere que tenha uma superfície sólida e uma densidade semelhante ao do nosso planeta.

"Isso é ciência no que ela tem de mais excitante e incrível", disse o astrônomo suíço Didier Queloz, chefe da equipe que fez as observações.

Cerca de 330 exoplanetas já foram achados orbitando outras estrelas além do Sol. A maioria são gigantes gasosos com características semelhantes a Netuno, que tem 17 vezes a massa da Terra.

Mas o planeta citado no estudo de quarta-feira, chamado CoRoT-7b - é diferente. Ele completa uma órbita a cada 20 horas, a uma distância de apenas 2,5 milhões de quilômetros da sua estrela. Sua temperatura oscila entre 1.000C e 1.500C, o que significa que não pode abrigar vida. Seu raio é cerca de 80 por cento maior que o da Terra.

imageImagem artística do planeta CoRoT-7b: é a primeira vez que se mensura com relativa precisão a densidade e a massa de um exoplaneta tão pequeno.

Em artigo na revista Astronomy and Astrophysics, os cientistas disseram que suas conclusões colocam o CoRoT-7b na categoria das "super-Terras". Cerca de 12 delas já foram localizadas, mas é a primeira vez que se mensura com relativa precisão a densidade e a massa de um exoplaneta tão pequeno, disseram eles.

Para fazer essas medições, eles usaram um dispositivo chamado "procurador de planetas por velocidade radial de alta precisão" (Harps, na sigla em inglês), que é um espectrógrafo ligado ao telescópio do Observatório Europeu Meridional, em La Silla, no Chile.

De acordo com os cientistas, esse é "o melhor dispositivo caçador de exoplanetas no mundo." "Embora o Harps seja certamente imbatível quando se trata de detectar exoplanetas pequenos, as medições do CoRoT-7b se mostraram tão exigentes que tivemos de reunir 70 horas de observações," disse François Bouchy, outro integrante da equipe europeia de astrônomos.

Artiz Hatzes, que também faz parte da equipe, disse que o trabalho representou um "tour de force" das medições astronômicas.

Fonte: (1)

15/09/2009

A Via Láctea em 800 milhões de pixels

Uma imagem de 800 milhões de pixels traz um panorama de 360º de todo o céu noturno visto da Terra.

Ela foi divulgada pelo ESO - Observatório do Sudoeste Europeu (European Southern Observatory), como primeira parte do GigaGalaxy Zoom, projeto lançado em comemoração ao Ano Internacional da Astronomia (2009).

Nesta etapa inicial, o ESO disponibiliza na página do GigaGalaxy uma ferramenta na qual os usuários podem aprender mais sobre a Via Láctea clicando sobre o grande panorama divulgado, obtendo informações e imagens detalhadas de regiões específicas.

As mais de 1 200 fotos que compõem a imagem foram feitas pelo fotógrafo francês especializado em espaço Serge Brunier. Ele passou semanas entre agosto de 2008 e fevereiro de 2009 nos observatórios do ESO no Chile, La Silla e Paranal, e em La Palma, nas Ilhas Canárias, para registrar o hemisfério norte.

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Com as fotos brutas em mãos, o francês Frédéric Tapissier e especialistas do ESO recriaram o céu exatamente como nossos olhos o enxergariam do melhor ponto de observação do planeta, montando um panorama de 360º que abrange toda a abóboda celeste. A imagem final possui 800 milhões de pixels – no entanto, a versão disponibilizada na internet para o público está com “apenas” 18 milhões. Você pode baixá-la no site do ESO em TIFF ou JPEG.

14/09/2009

Astrônomos dizem ter identificado provas de 'canibalismo galáctico'

Astrônomos canadenses sugerem que a galáxia Andrômeda, vizinha da Via Láctea, parece ter expandido por “canibalismo”, isto é, digerindo estrelas de outras galáxias.

Em um estudo publicado na edição mais recente da revista cientifica Nature, a equipe da Universidade de Western Ontário, no Canadá, mapeou a Andrômeda e afirmou que identificou restos de galáxias anãs absorvidas ou desmembradas.

A equipe internacional de astrônomos utilizou um telescópio Canadá-França-Havaí para observar os arredores de Andrômeda, situada a 2,5 milhões de anos-luz da Via Láctea.

O mapeamento realizado pela equipe foi o mais detalhado já feito da galáxia e revelou estrelas que, segundo os cientistas, não poderiam ter se formado dentro da Andrômeda por falta de densidade suficiente.

A partir desta análise, os astrônomos sugerem que as estrelas só poderiam ter sido “engolidas” de galáxias anãs.

image A Andrômeda continua se expandindo, dizem os astrônomos

Modelo hierárquico

De acordo com a equipe, os resultados “confirmam os princípios de base do modelo hierárquico de formação de galáxias”.

O modelo prevê que galáxias grandes devem ser cercadas por restos de galáxias menores consumidas pela maior.

Segundo a astrônoma Pauline Barmby, uma das autoras do estudo, o padrão da órbita das estrelas identificadas pela equipe revelou a origem das mesmas.

“A Andrômeda está tão perto que podemos mapear todas as estrelas”, disse ela à BBC.

“Quando observamos um grupo de estrelas tão distantes e com a mesma órbita, sabemos que elas não estiveram lá sempre”, afirmou.

Aproximação

A equipe identificou ainda uma fila de estrelas da galáxia chamada de Triângulo que estaria se aproximando da Andrômeda, o que pode significar que estas podem estar “alimentando” a galáxia vizinha.

Segundo o astrofísico Scott Chapman, da Universidade de Cambridge, também envolvido na pesquisa, “as duas galáxias podem se fundir completamente”.

“Ironicamente, a formação das galáxias caminha lado a lado com a destruição delas”, afirmou.

De acordo com o astrofísico Nickolay Gnedin, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, o estudo canadense mostra “a arqueologia galática em ação”.

18/08/2009

Imagem do Dia

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Imagem mostra simulação dos anéis de Saturno, feita a partir de informações de sinais de rádios e transformadas em cores.


10/08/2009

Júpiter brilhará no céu em aproximação com a Terra dia 14/08

O planeta Júpiter, o maior do Sistema Solar, se transformará no próximo dia 14 de agosto (sexta-feira) em um dos objetos mais brilhantes do céu, quando sua órbita alcançar a maior aproximação com a Terra. O planeta é formado em sua maioria por gás (hidrogênio e hélio), uma composição semelhante à do Sol.

Além disso, entre todos os planetas do Sistema Solar, Júpiter é o de rotação mais rápida. Este corpo celeste tem como principal característica a Grande Mancha Vermelha, uma tormenta maior que o diâmetro da Terra, que se move em sentido contrário aos pontos do relógio e que provoca ventos de mais de 400 km/h.

Júpiter apresenta ainda uma série de anéis menos complexos que os de Saturno (invisíveis da Terra) e 63 luas - entre elas destacam-se Calisto, Europa, Ganímedes e Io.

luaejupiter Lua e Júpiter (da janela do meu apto.)

Conheça os cinco fatos mais curiosos sobre asteroides

Centenas de asteroides - pequenos corpos cósmicos que percorrem o espaço - dos mais variados tamanhos podem estar passando nos arredores da Terra neste momento. Outras dezenas podem estar atingindo a atmosfera em alta velocidade e se desfragmentando em pequenos pedaços que não trazem risco aos organismos vivos terrestres. E se um dia estivermos na rota de colisão de uma rocha espacial com centenas de quilômetros de diâmetro?

Pensando nisso, o especialista Don Yeomans, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, agência espacial americana, e uma equipe de pesquisadores, criaram o site AsteroidWatch com o objetivo de evitar que asteroides perigosos entrem na rota da Terra. Conheça os cinco fatos mais curiosos sobre asteroides, escolhidos por Don Yeomans e divulgados no site científico Live Science:

image Concepção artística mostra um asteroide passando próximo a uma estrela

5 - Asteroide-lua
Em 1993, a sonda espacial Galileu detectou o asteroide Ida, residente no Cinturão de Asteroides entre Marte e Júpiter. Imagens captadas pelo telescópio identificaram que o grande asteroide, com cerca de 60 km de comprimento, tinha uma pequena lua acompanhando-o. Ela foi batizada de Dactyl e tinha apenas 1 km de comprimento.

Desde a descoberta de Dactyl, mais de 150 "asteroides-luas" foram descobertos, muitos deles em rochas espaciais próximas à Terra. Alguns objetos espaciais possuem até duas luas em seu redor. Estudos dizem que fragmentos gerados em colisões entre rochas espaciais podem formar este tipo de "companhia".

4 - Asteroide ou lixo espacial?
Após o início das missões Apollo 8, 9, 10, 11 e 12 rumo à Lua no final dos anos 1960, as etapas de lançamento dos foguetes que foram sendo deixadas de lado durante o percurso foram entrando na órbita entre a Terra e o Sol.

O lixo espacial pode ser confundido com asteroides naturais próximos ao planeta azul. Por isso, a importância de serem catalogados os restos dos equipamentos dessas antigas missões para que não hajam surpresas.

3 - Asteroides atrás da porta
As vezes, a Lua não é a única vizinha mais próxima da Terra no Sistema Solar. Várias vezes por ano, alguns asteroides entram em órbitas próximas à Terra, ultrapassando a distância de 384 mil km que o satélite tem em relação ao planeta.

2 - Ataque de asteroides
Todos os dias a Terra é atingida por mais de 100 t de objetos oriundos de cometas e asteroides. No entanto, grande parte deles é muito pequena. Estes objetos colidem com a Terra em alta velocidade, pegando fogo ao atingirem a atmosfera e se desfragmentando em pedaços minúsculos que não põem em risco os organismos vivos terrestres.

Pelo menos uma vez por dia rochas do tamanho de uma bola de basquete invadem a atmosfera e pegam fogo. Anualmente, alguns corpos cósmicos do tamanho de pequenos carros também ingressam no planeta. Estes fragmentos maiores queimam na atmosfera como bolas de fogo e são chamados de meteoros. Raramente, as rochas espaciais atingem a superfície terrestre intactas - neste caso, são chamadas de meteoritos.

1 - Obrigado aos asteroides
Depois que o sistema solar se formou cerca de 4,6 bilhões de anos atrás, cometas e asteróides provavelmente carregados de carbono, água e outros materiais essenciais para constituir vida se chocaram com a então jovem Terra. Uma vez formados os organismos vivos, outras colisões ocorridas mais tarde - como o impacto do asteroide que matou os dinossauros há 65 milhões de anos - alteraram o processo de evolução.

Este cenário criou um ambiente onde somente as espécies adaptáveis, como os mamíferos, pudessem evoluir ainda mais. Os seres humanos, posicionados no topo da cadeia alimentar animal, devem sua existência a estas rochas espaciais.

Fonte: (1)

09/08/2009

Telescópio pode enxergar outras "Terras"

O telescópio orbital Kepler observou um planeta do tamanho de Júpiter ao redor de uma outra estrela - sinal de que ele é capaz de enxergar planetas do tamanho da Terra, se eles existirem.

image Gráfico revela localização do HAT-P-7b: Kepler foi lançado em março com o objetivo específico de encontrar planetas do tamanho da Terra que possam abrigar seres vivos fora do sistema solar.

O planeta, chamado HAT-P-7b, está entre os aproximadamente 300 planetas conhecidos como extrassolares, informou a equipe liderada pela NASA, agência espacial dos Estados Unidos. A medição da órbita do corpo celeste pelo Kepler mostra que o telescópio é capaz de ver planetas menores, afirmaram na revista Science.

"O Kepler está operando no nível exigido para a detecção de planetas do tamanho da Terra", disse a equipe liderada por William Borucki, do centro de pesquisa da Nasa em Moffett Field, na Califórnia.

O Kepler foi lançado em março com o objetivo específico de encontrar planetas do tamanho da Terra que possam abrigar seres vivos fora do sistema solar. Ele orbita o Sol por trás da Terra, e em teoria é capaz de enxergar objetos que observatórios na superfície da Terra ou mesmo o telescópio orbital Hubble não podem.

Ele usa o método padrão de busca: os cientistas procuram uma diminuição suave na luz de uma estrela, provocada pela passagem de um planeta na frente do astro.

A equipe de Borucki trabalha sobre dados observados pelo Kepler em mais de 50 mil estrelas.

Fonte: (1)

Foto do Centro da Via Láctea

O telescópio espacial Spitzer conseguiu registrar o centro da Via Láctea, uma região escondida por nuvens de gás e poeira.

Com suas lentes infra vermelhas, ele fotografou o coração da nossa galáxia, um local há cerca de 26 mil anos luz de distância da Terra, em direção à constelação de Sagitário.

O amontoado de pequenos pontos é falsamente colorido pelo efeito da câmera, e mostra estrelas mais velhas e frias em tons azulados. As nuvens de poeira brilhantes e vermelhas indicam estrelas mais jovens e quentes nos berçários estelares.

A imagem tem um alcance de cerca de 900 anos luz.

image Centro da Via Láctea é fotografado pelo telescópio espacial Spitzer

Fonte: (1)

05/08/2009

Acelerador de Partículas reabre em novembro

O maior e mais caro equipamento físico do mundo vai poder reabrir em novembro, após mais de um ano fechado.

Com um túnel de 26,659 quilômetros de comprimento e custo estimado de nove bilhões de dólares, o acelerador de partículas LHC (Large Hadron Collider) começou a ser construído em 1998. O objetivo do Grande Colisor de Hádrons, a tradução da sigla, é ajudar na compreensão desde a estrutura de um átomo até alguns mistérios da formação do universo.

Duas partículas subatômicas chamadas hadrons irão viajar em direções opostas dentro do acelerador circular, ganhando energia a cada volta. Os físicos irão utilizar o LHC para recriar as condições existentes logo depois do Big Bang, colidindo as duas partículas.

No ano passado, em 19 de setembro, a responsável pelo problema que levou ao fim dos experimentos foi uma má soldagem. A junção entre dois imãs foi superaquecida causando a liberação de hélio.

Técnicos gastaram a maior parte do ano arrumando o colisor, reparando ou substituindo os 53 ímãs danificados. Além disso, foi implementado um sistema de corte de corrente em caso de problema, para evitar futuros danos à estrutura.

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Acelerador de partículas LHC, do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear

Construído pelo CERN, o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, o acelerador fica a cerca de 100 metros abaixo da superfície, na fronteira franco-suíça, perto de Genebra. No total, o LHC possui 9300 imãs e, além de ser o maior acelerador de partículas do mundo, apenas um oitavo de seu sistema de distribuição criogênica o qualificaria como o maior refrigerador do mundo.

Antes de funcionar, todos os imãs deverão ser pré congelados a -193,2º C, usando 10 080 toneladas de nitrogênio líquido; eles também são preenchidos com cerca de 60 toneladas de hélio líquido, abaixando sua temperatura para -271.3°C (1.9 K).

O LHC foi concebido na década de 80, e teve a aprovação de construção dada pelo CERN em 1994. A escavação do imenso complexo, no entanto, só começou em 1998.

Fonte: (1)

04/08/2009

Foto do Dia – Sol Triplo

Estação Espacial Internacional - Sol

Um fotógrafo francês capturou uma fotografia estonteante do ônibus espacial ancorada com a Estação Espacial Internacional enquanto cruza a face do sol.

Você não pode apontar sua máquina fotográfica digital no céu e poderia adquirir resultados assim. Thierry Legault que é conhecido por belas imagens astronômicas, usa filtros solares especializados para capturar as imagens.

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Se você gostou da fotografia de Legault acima, pode abaixo conferir outro trabalho dele, inlcusive já publicado aqui no blog do ônibus espacial passando sob a face do rei.

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Fonte: (1)

02/08/2009

Chuva de Cometas

Pior chuva de cometas em 500 milhões de anos 'só' acertou a Terra 2 ou 3 vezes

Corpos celestes não causaram extinções em massa no planeta.
Mas Júpiter e Saturno não são barreiras anticometas perfeitas.

Uma boa notícia: “apenas” 2 ou 3 cometas atingiram a Terra durante a mais potente chuva de cometas dos últimos 500 milhões de anos. Os responsáveis pela conta são os astrônomos Nathan Kaib e seu orientador de doutorado Thomas Quinn, da Universidade de Washington. O estudo foi publicado nesta quinta-feira (30) na “Science”.

Eles estimaram o maior número possível de cometas no interior da Nuvem de Oort, a “borda” do Sistema Solar coalhada por bilhões de corpos celestes desse tipo. O número real que o reservatório abriga é uma incógnita. Com o número máximo em mãos, Kaib e Quinn determinaram que não mais do que 2 ou 3 cometas poderiam ter atingido a Terra durante a mais potente chuva de cometas dos últimos 500 milhões de anos. “Isso quer dizer que as mais poderosas chuvas de cometas causaram eventos de extinção (da vida na Terra) relativamente menores e que outras chuvas foram menos severas, então as chuvas de cometas não são, provavelmente, responsáveis por eventos de extinção em massa”, diz Kaib.

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O 2001 RX14, um cometa de longo período, flagrado pelo Telecópio Sloan Digital Sky Survey, instalado no Novo México

Eles partiram da premissa de que o interior da Oort seria a única fonte de cometas de longo período. Um cometa de longo período gasta de 200 anos a dezenas de milhões de anos para cumprir apenas uma órbita do Sol. Há 3.200 corpos desse tipo conhecidos. Kaib e Quinn usaram modelos computacionais para simular a evolução das nuvens de cometas do Sistema Solar no último 1,2 bilhão de anos.

Agora, a notícia não tão boa. Nosso escudo natural anticometa pode falhar de tempos em tempos. A dupla de zagueiros Júpiter e Saturno normalmente barra os cometas despachados pela Nuvem de Oort que tentam chegar à parte interna do Sistema Solar – onde está a Terra. Ou os cometas se esborracham em um ou outro planeta gigante ou eles são expulsos de campo de uma vez por causa da influência gravitacional dos grandalhões. Mas alguns, poucos é verdade, podem furar a barreira. “Nós mostramos que Júpiter e Saturno não são perfeitos (nessa função) e alguns dos

31/07/2009

Ônibus espacial Endeavour pousa em segurança na Flórida

O ônibus espacial norte-americano Endeavour, com sete tripulantes a bordo, pousou conforme planejado nesta sexta-feira no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, após uma missão bem sucedida na Estação Espacial Internacional.

Durante 11 dias na Estação, a tripulação da Endeavour instalou uma plataforma japonesa para telescópios e outras atividades científicas. Também entregou peças sobressalentes e substituiu as baterias que mantêm a Estação, movida a energia solar, funcionando durante suas passagens pelas zonas de noite terrestre.

A Nasa está preparando a Estação, um projeto de 100 bilhões de dólares e 16 países, para poder aposentar sua frota de ônibus espaciais, depois de mais sete missões.
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Imagem da chegada do ônibus espacial na Flórida

Usando pela primeira vez um braço robótico japonês, astronautas substituíram três dispositivos da nova plataforma: um telescópios de raios-X, um monitor que mede campos eletromagnéticos em torno da Estação e uma antena de comunicações para uma rede japonesa de satélites.

Quando voava a 320 quilômetros acima do oceano Índico, o comandante Mark Polansky e o piloto Douglas Hurley acionaram os dois foguetes de frenagem da Endeavour, às 10h41 (horário de Brasília), para reduzir a velocidade da nave e começar um período de planagem pela atmosfera, com duração de uma hora.

O pouso no Centro Espacial Kennedy aconteceu às 11h48 (horário de Brasília).

Um dos astronautas do Endeavour, o estreante Timothy Kopra, ficou na Estação, realizando as tarefas de engenheiro de voo que durante quatro meses e meio couberam ao japonês Koichi Wakata, que volta agora à Terra.
Fonte: (1)

29/07/2009

Livro reúne fotos de astros e constelações

O livro Capturing the Stars: Astrophotography by the Masters, de Robert Gendler, reúne dezenas de imagens produzidas por 30 fotógrafos profissionais e amadores, especializados em registrar cometas, galáxias, nebulosas e astros do espaço.

Entre as imagens reunidas está uma do cometa com a cauda mais longa já vista – quase 600 milhões de quilômetros de comprimento –, o Hyakutake, descoberto pelo astrônomo amador japonês Yuji Hyakutake em 1996.

As imagens foram organizadas por um dos astrônomos amadores mais respeitados do mundo, Robert Gendler, que também escreveu uma introdução sobre a fotografia espacial.

O livro traz detalhes sobre cada fotógrafo, as técnicas utilizadas para capturar as imagens fantásticas, e experiências.

Entre as imagens reunidas estão galáxias distantes, nebulosas e algumas das mais conhecidas constelações.
Fonte: (1)

es1 Essa Aurora Boreal foi fotografada por Arne Danielse em 8 de novembro 8 de 2004, na cidade de Langhus, na Noruega. (Todas as imagens estão do livro 'Capturing the Stars: Astrophotography by the Masters, de Robert Gendler)

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Esta imagem mostra não só as constelações de Cygnus e Lyra como a Via Láctea no verão do hemisfério norte, além de várias outras nebulosas como a Norte-Americana, a Gamma Cygni e a Veil (véu).

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O Cometa Hyakutake foi descoberto pelo astrônomo amador japonês Yuji Hyakutake em 1996. A cauda do astro tem 580 milhões de quilômetros, a mais longa entre os cometas conhecidos.

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Nesta imagem, o céu azul foi artificalmente removido da proximidade da superfície do sol para revelar as gradações de verde no halo mais interior, a "verdadeira cor do sol".

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Os arcos que aparecem ao redor do sol nesta imagem são criados por matéria gasosa expelida da superfície, mas atraída por seu potente campo magnético.

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O fenômeno fotogrado durou poucos segundos, pouco antes do eclipse lunar total, quando "contas" de luz solar ainda podiam ser vistas. O astrônomo inglês Francis Baily observou o fenômeno em 1836.

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Brilhando com a luminosidade de 40 mil sóis, a estrela supergigante Antares expele matéria, o que cria a imensa nuvem amarela que parece engolir a estrela.

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Nesta imagem, pode-se ver os restos de uma estrela supernova que já foi enorme no passado. Parte da energia expelida pelos gases da estrela é liberada na forma de luz visível.

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Essa bolha cósmica gigantesca foi apelidada de nebulosa Bolhas (NGC 7635) e tem seis anos luz de largura. Ela foi formada pelos violentos ventos provocados por uma estrela supergigante no seu centro.

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A IC 1396 é uma enorme nebulosa na constelação de Cepheus. A foto destaca o glóbulo IC 1396A, uma escultura marcante produzida pela radiação de estrelas próximas.