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NEWton & einSTEIN & Universo & Physics - Universo, ideias, divagações, teorias, ..., assim surgiu a física, assim surgiu NEWSTEINphysics.
29/06/2009
28/06/2009
Spirit faz novas descobertas em Marte
Atolado, robô Spirit faz novas descobertas em Marte
Os diferentes solos revelados pelo robô; as cores foram intensificadas para reforçar contraste
O robô Spirit, preso em um tipo de solo marciano que dificulta a tração de suas rodas, está tirando vantagem da situação para aprender mais sobre a história do clima do planeta vermelho.
Atoleiro pode marcar fim da missão Spirit em Marte
Em abril, o Spirit entrou em uma área composta de pelo menos três camadas de solo, de diferentes cores, escondidas sob um manto de areia escura. Cientistas apelidaram o local de "Troia". Ao girar, as rodas do robô acabaram enterrando-se no local. A equipe responsável pelo robô está há semanas estudando meios de desatolá-lo.
Enquanto espera instruções detalhadas, o Spirit está examinando Troia, que fica a cerca de 3 km do local onde o robô desceu em Marte, em janeiro de 2004.
Segundo um dos cientistas envolvidos no controle do robô, Ray Arvidson, "por sorte, Troia é um dos lugares mais interessantes onde Spirit já esteve. Fomos capazes de estudar cada camada, cada coloração diferentes dos solos interessantes expostos pelas rodas".
"As camadas têm areia basáltica, areia rica em sulfatos e áreas com materiais ricos em sílica, possivelmente separados pelo vento e cimentados por finas camadas de água. Ainda estamos na fase de ter diversas hipóteses", disse Arvidson.
Fonte: (1)
Os diferentes solos revelados pelo robô; as cores foram intensificadas para reforçar contraste
O robô Spirit, preso em um tipo de solo marciano que dificulta a tração de suas rodas, está tirando vantagem da situação para aprender mais sobre a história do clima do planeta vermelho.
Atoleiro pode marcar fim da missão Spirit em Marte
Em abril, o Spirit entrou em uma área composta de pelo menos três camadas de solo, de diferentes cores, escondidas sob um manto de areia escura. Cientistas apelidaram o local de "Troia". Ao girar, as rodas do robô acabaram enterrando-se no local. A equipe responsável pelo robô está há semanas estudando meios de desatolá-lo.
Enquanto espera instruções detalhadas, o Spirit está examinando Troia, que fica a cerca de 3 km do local onde o robô desceu em Marte, em janeiro de 2004.
Segundo um dos cientistas envolvidos no controle do robô, Ray Arvidson, "por sorte, Troia é um dos lugares mais interessantes onde Spirit já esteve. Fomos capazes de estudar cada camada, cada coloração diferentes dos solos interessantes expostos pelas rodas".
"As camadas têm areia basáltica, areia rica em sulfatos e áreas com materiais ricos em sílica, possivelmente separados pelo vento e cimentados por finas camadas de água. Ainda estamos na fase de ter diversas hipóteses", disse Arvidson.
Fonte: (1)
26/06/2009
Cometa explodiu sobre a Sibéria
Cometa explodiu sobre a Sibéria em 1908, indica estudo
Um século atrás, um cometa se chocou com a Terra, afirma um novo estudo sobre o evento de Tunguska, a explosão que destruiu mais de 2.000 km2 de floresta na Sibéria em 1908. A conclusão, defendida agora por geocientistas dos EUA, saiu de uma comparação entre os recentes lançamentos de ônibus espaciais e a explosão do cometa há 101 anos, o bólido se desintegrou no ar vários quilômetros antes de chegar ao solo, devido ao atrito com a atmosfera.
A inusitada semelhança entre cometas e espaçonaves, dizem os cientistas, é que ambos podem desencadear a formação de um tipo especial de nuvem. São as chamadas nuvens noctilucentes --visíveis à noite por surgirem em baixas temperaturas a grandes altitudes e abrigarem partículas com cristais de gelo brilhantes.
Como cometas possuem alta proporção de gelo em sua composição, o impacto de um deles com a Terra liberaria uma enorme quantidade de vapor de água a grandes altitudes (até 85 km) devido ao superaquecimento causado pelo choque.
E ônibus espaciais fazem o mesmo: por usarem hidrogênio e oxigênio como combustível, liberam até 300 toneladas de vapor d'água cada vez que decolam para o espaço, fruto da reação química que gera energia para seus propulsores.
Como nuvens noctilucentes haviam sido vistas em 1908 um dia após o evento de Tunguska, alguns cientistas já haviam proposto a hipótese do impacto de um cometa. Uma coisa, porém, estava mal explicada: elas haviam sido observadas no Reino Unido e arredores, não na Sibéria. Nenhuma teoria explicava como nuvens poderiam viajar tão rápido a distância entre esses dois lugares.
No estudo divulgado ontem, liderado por Michael Kelley, da Universidade de Cornell (EUA), uma explicação para isso finalmente é apresentada. Ao observar a formação de nuvens desencadeadas por lançamentos de ônibus espaciais, os cientistas descobriram que as nuvens noctilucentes se espalham na superfície da atmosfera por um fenômeno chamado "turbulência bidimensional".
Segundo Kelley, a mesma coisa é o que acontece na superfície de uma xícara cheia. "Se você joga um pouco de creme no centro do seu café, logo ele vai se espalhar por toda a superfície", explicou o cientista.
Segundo ele, isso acontece porque redemoinhos superficiais são mais poderosos que os profundos. "Em turbulência 2-D, redemoinhos aumentam com o tempo. Em 3-D, eles apenas se reduzem."
Segundo o pesquisador, a ideia que deu origem para o estudo surgiu um ano e meio atrás, quando ele assistiu ao lançamento de um ônibus espacial pela primeira vez.
"Assim que o vi, eu tinha a solução", diz. Ele reconhece, porém, que teve um pouco de sorte, já que ônibus espaciais não liberam vapor d'água durante todo o percurso de decolagem, só nos propulsores acionados mais no alto. "A mágica é que a espaçonave entra em ignição na mesma altitude em que o cometa se desintegra."
Fonte: (1)
Um século atrás, um cometa se chocou com a Terra, afirma um novo estudo sobre o evento de Tunguska, a explosão que destruiu mais de 2.000 km2 de floresta na Sibéria em 1908. A conclusão, defendida agora por geocientistas dos EUA, saiu de uma comparação entre os recentes lançamentos de ônibus espaciais e a explosão do cometa há 101 anos, o bólido se desintegrou no ar vários quilômetros antes de chegar ao solo, devido ao atrito com a atmosfera.
A inusitada semelhança entre cometas e espaçonaves, dizem os cientistas, é que ambos podem desencadear a formação de um tipo especial de nuvem. São as chamadas nuvens noctilucentes --visíveis à noite por surgirem em baixas temperaturas a grandes altitudes e abrigarem partículas com cristais de gelo brilhantes.
Árvores derrubadas na explosão de Tunguska, em 1908; cometa se chocou com a Terra e destruiu mais de 2.000 km2 de floresta
Como cometas possuem alta proporção de gelo em sua composição, o impacto de um deles com a Terra liberaria uma enorme quantidade de vapor de água a grandes altitudes (até 85 km) devido ao superaquecimento causado pelo choque.
E ônibus espaciais fazem o mesmo: por usarem hidrogênio e oxigênio como combustível, liberam até 300 toneladas de vapor d'água cada vez que decolam para o espaço, fruto da reação química que gera energia para seus propulsores.
Como nuvens noctilucentes haviam sido vistas em 1908 um dia após o evento de Tunguska, alguns cientistas já haviam proposto a hipótese do impacto de um cometa. Uma coisa, porém, estava mal explicada: elas haviam sido observadas no Reino Unido e arredores, não na Sibéria. Nenhuma teoria explicava como nuvens poderiam viajar tão rápido a distância entre esses dois lugares.
No estudo divulgado ontem, liderado por Michael Kelley, da Universidade de Cornell (EUA), uma explicação para isso finalmente é apresentada. Ao observar a formação de nuvens desencadeadas por lançamentos de ônibus espaciais, os cientistas descobriram que as nuvens noctilucentes se espalham na superfície da atmosfera por um fenômeno chamado "turbulência bidimensional".
Segundo Kelley, a mesma coisa é o que acontece na superfície de uma xícara cheia. "Se você joga um pouco de creme no centro do seu café, logo ele vai se espalhar por toda a superfície", explicou o cientista.
Segundo ele, isso acontece porque redemoinhos superficiais são mais poderosos que os profundos. "Em turbulência 2-D, redemoinhos aumentam com o tempo. Em 3-D, eles apenas se reduzem."
Segundo o pesquisador, a ideia que deu origem para o estudo surgiu um ano e meio atrás, quando ele assistiu ao lançamento de um ônibus espacial pela primeira vez.
"Assim que o vi, eu tinha a solução", diz. Ele reconhece, porém, que teve um pouco de sorte, já que ônibus espaciais não liberam vapor d'água durante todo o percurso de decolagem, só nos propulsores acionados mais no alto. "A mágica é que a espaçonave entra em ignição na mesma altitude em que o cometa se desintegra."
Fonte: (1)
Spirit está "preso" nas areias de Marte
Veículo explorador da Nasa está "preso" nas areias de Marte
Um dos dois veículos exploradores da Nasa em Marte, o Spirit, está preso nas areias do planeta e uma de suas seis rodas continua inutilizada, informou o JPL (Laboratório de Propulsão a Jato, em inglês) da agência espacial americana.
O problema se deve ao fato de que uma rocha na parte inferior do veículo --que tem o tamanho de uma lavadora doméstica-- impede que outras rodas se assentem sobre a superfície. Além disso, a roda anterior direita segue inutilizada.
No entanto, longe de ser um inconveniente, o local onde o Spirit se encontra, batizado como "Troia" pela Nasa, é uma bênção para os cientistas, porque possibilita a reunião de boas informações sobre o ambiente do planeta, disse o JPL em comunicado.
"Foi uma casualidade. Troia é um dos locais mais interessantes pelos quais o Spirit já passou", disse Louis Arvidson, um dos diretores de pesquisa científica do veículo e de seu "gêmeo", o Opportunity. Segundo cientistas do Centro Espacial Johnson da Nasa em Houston (EUA), dados iniciais apontam para a presença de ferro na forma de sulfato férrico.
Por outra parte, as diferenças de cor observadas na superfície pela câmera panorâmica do Spirit poderiam ser atribuídas a diferenças na hidratação dos sulfatos férricos, segundo os cientistas.
A pesquisa sobre o ambiente marciano em Troia se viu beneficiada também pelos ventos que sopraram sobre a região em abril e maio últimos e que limparam os painéis solares do Spirit e aumentaram sua provisão de energia.
"Se o veículo fica preso, é bom que isso tenha ocorrido em um local tão interessante cientificamente", afirma Richard Moddis, cientista do Centro Espacial Johnson.
O Spirit e o Opportunity desceram em pontos opostos da superfície marciana em janeiro de 2004.
Fonte: (1)
Um dos dois veículos exploradores da Nasa em Marte, o Spirit, está preso nas areias do planeta e uma de suas seis rodas continua inutilizada, informou o JPL (Laboratório de Propulsão a Jato, em inglês) da agência espacial americana.
O problema se deve ao fato de que uma rocha na parte inferior do veículo --que tem o tamanho de uma lavadora doméstica-- impede que outras rodas se assentem sobre a superfície. Além disso, a roda anterior direita segue inutilizada.
Réplica da sonda Spirit, que está presa nas areias de Marte; uma das rodas está inutilizada, mas local é favorável, dizem cientistas
No entanto, longe de ser um inconveniente, o local onde o Spirit se encontra, batizado como "Troia" pela Nasa, é uma bênção para os cientistas, porque possibilita a reunião de boas informações sobre o ambiente do planeta, disse o JPL em comunicado.
"Foi uma casualidade. Troia é um dos locais mais interessantes pelos quais o Spirit já passou", disse Louis Arvidson, um dos diretores de pesquisa científica do veículo e de seu "gêmeo", o Opportunity. Segundo cientistas do Centro Espacial Johnson da Nasa em Houston (EUA), dados iniciais apontam para a presença de ferro na forma de sulfato férrico.
Por outra parte, as diferenças de cor observadas na superfície pela câmera panorâmica do Spirit poderiam ser atribuídas a diferenças na hidratação dos sulfatos férricos, segundo os cientistas.
A pesquisa sobre o ambiente marciano em Troia se viu beneficiada também pelos ventos que sopraram sobre a região em abril e maio últimos e que limparam os painéis solares do Spirit e aumentaram sua provisão de energia.
"Se o veículo fica preso, é bom que isso tenha ocorrido em um local tão interessante cientificamente", afirma Richard Moddis, cientista do Centro Espacial Johnson.
O Spirit e o Opportunity desceram em pontos opostos da superfície marciana em janeiro de 2004.
Fonte: (1)
Lua de Saturno - condições para a vida
Lua de Saturno tem condições para vida, diz estudo
Dois estudos publicados nesta quinta-feira na revista científica Nature discutem hipóteses sobre a existência de um oceano de água salgada – em outras palavras, condições para o desenvolvimento de vida – nas profundezas subterrâneas de Enceladus, uma das luas de Saturno.
Os dois estudos, que chegam a conclusões discrepantes, analisaram amostras de uma coluna de gases, vapor de água e minúsculas partículas de gelo que emana violentamente da superfície do corpo celeste. Os cientistas tentam encontrar explicações para as observações divergentes.
No primeiro estudo, os pesquisadores Nikolai Brilliantov, da Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, e Juergen Schmidt, da Universidade de Potsdam, na Alemanha, defendem a teoria de que a coluna expelida da superfície de Enceladus é alimentada por um oceano salgado subterrâneo.
A hipótese de um oceano subterrâneo já vinha sendo investigada pelos cientistas. Agora, ao analisar o material recolhido em 2005 pela sonda Cassini, eles dizem ter detectado sais de sódio entre as partículas de gelo lançadas a centenas de quilômetros no espaço.
Para Brilliantov e Schmidt, este fato corrobora as teorias atuais de que, sempre que uma lua tiver um oceano subterrâneo profundo em contato com a superfície rochosa por muitos milhões de anos, este oceano será salgado.
Vida fora da Terra
De acordo com o estudo, os resultados indicam que a concentração de cloreto de sódio neste corpo de água pode ser tão alta quanto nos oceanos terrestres.
“A Enceladus é um dos lugares com maiores chances de se encontrar vida no Sistema Solar fora da Terra”, disse à BBC o cientista John Spencer, da missão espacial Cassini.
“Estão presentes os três principais ingredientes necessários à vida – os elementos químicos básicos, os blocos básicos, uma fonte de energia, e agora achamos que existe água também. Todos os elementos estão aí. Se isto é suficiente para gerar vida ainda não sabemos, mas estamos muito interessados em saber mais.”
Enceladus está localizada no anel mais distante de Saturno, “E”. Além da Terra, de Marte e da lua de Júpiter Europa, é um dos poucos lugares nos quais astrônomos dizem ter evidências diretas da existência de água.
Entretanto, um segundo estudo publicado na edição desta quinta-feira da Nature diz não ter encontrado evidências de sódio nas partículas emanadas da coluna de vapor – o que não confirmaria a hipótese de “gêiseres” alimentados por um oceano subterrâneo.
Discrepâncias
O professor Nicholas Schneider, do Laboratório para Física Atmosférica e Espacial da Universidade de Colorado, nos EUA, disse que a diferença nos resultados pode ser explicada pela existência de cavernas profundas nas quais a água evapora lentamente.
“Só se a evaporação fosse mais explosiva, ela conteria mais sais”, afirmou Schneider.
Se for correta a hipótese das cavernas, ele raciocinou, o vapor só seria expelido violentamente no vácuo do espaço ao vazar por rachaduras na superfície gelada de Enceladus conhecidas como “listras de tigres”.
“A idéia da evaporação de um oceano profundo e cavernoso não é tão dramática quanto a que imaginamos antes, mas é possível tendo em vista os resultados até o momento”, disse o pesquisador.
Mas ele advertiu que as evidências podem também significar eventos distintos. “Pode ser gelo aquecido virando vapor no espaço. Poderia até haver locais onde a crosta fricciona em si mesma e este atrito cria água líquida que então evapora no espaço”, prosseguiu.
“Estas são hipóteses que não podemos verificar com os resultados obtidos até agora.”
Fonte: (1)
Dois estudos publicados nesta quinta-feira na revista científica Nature discutem hipóteses sobre a existência de um oceano de água salgada – em outras palavras, condições para o desenvolvimento de vida – nas profundezas subterrâneas de Enceladus, uma das luas de Saturno.
Os dois estudos, que chegam a conclusões discrepantes, analisaram amostras de uma coluna de gases, vapor de água e minúsculas partículas de gelo que emana violentamente da superfície do corpo celeste. Os cientistas tentam encontrar explicações para as observações divergentes.
No primeiro estudo, os pesquisadores Nikolai Brilliantov, da Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, e Juergen Schmidt, da Universidade de Potsdam, na Alemanha, defendem a teoria de que a coluna expelida da superfície de Enceladus é alimentada por um oceano salgado subterrâneo.
A hipótese de um oceano subterrâneo já vinha sendo investigada pelos cientistas. Agora, ao analisar o material recolhido em 2005 pela sonda Cassini, eles dizem ter detectado sais de sódio entre as partículas de gelo lançadas a centenas de quilômetros no espaço.
Para Brilliantov e Schmidt, este fato corrobora as teorias atuais de que, sempre que uma lua tiver um oceano subterrâneo profundo em contato com a superfície rochosa por muitos milhões de anos, este oceano será salgado.
Vida fora da Terra
De acordo com o estudo, os resultados indicam que a concentração de cloreto de sódio neste corpo de água pode ser tão alta quanto nos oceanos terrestres.
“A Enceladus é um dos lugares com maiores chances de se encontrar vida no Sistema Solar fora da Terra”, disse à BBC o cientista John Spencer, da missão espacial Cassini.
“Estão presentes os três principais ingredientes necessários à vida – os elementos químicos básicos, os blocos básicos, uma fonte de energia, e agora achamos que existe água também. Todos os elementos estão aí. Se isto é suficiente para gerar vida ainda não sabemos, mas estamos muito interessados em saber mais.”
Enceladus está localizada no anel mais distante de Saturno, “E”. Além da Terra, de Marte e da lua de Júpiter Europa, é um dos poucos lugares nos quais astrônomos dizem ter evidências diretas da existência de água.
Entretanto, um segundo estudo publicado na edição desta quinta-feira da Nature diz não ter encontrado evidências de sódio nas partículas emanadas da coluna de vapor – o que não confirmaria a hipótese de “gêiseres” alimentados por um oceano subterrâneo.
Discrepâncias
O professor Nicholas Schneider, do Laboratório para Física Atmosférica e Espacial da Universidade de Colorado, nos EUA, disse que a diferença nos resultados pode ser explicada pela existência de cavernas profundas nas quais a água evapora lentamente.
“Só se a evaporação fosse mais explosiva, ela conteria mais sais”, afirmou Schneider.
Se for correta a hipótese das cavernas, ele raciocinou, o vapor só seria expelido violentamente no vácuo do espaço ao vazar por rachaduras na superfície gelada de Enceladus conhecidas como “listras de tigres”.
“A idéia da evaporação de um oceano profundo e cavernoso não é tão dramática quanto a que imaginamos antes, mas é possível tendo em vista os resultados até o momento”, disse o pesquisador.
Mas ele advertiu que as evidências podem também significar eventos distintos. “Pode ser gelo aquecido virando vapor no espaço. Poderia até haver locais onde a crosta fricciona em si mesma e este atrito cria água líquida que então evapora no espaço”, prosseguiu.
“Estas são hipóteses que não podemos verificar com os resultados obtidos até agora.”
Fonte: (1)
Vulcão fotografado da Estação Internacional
Estação Espacial fotografa erupção de vulcão da Rússia
Nave sobrevoava remota ilha russa de Matua, no Pacífico, quando flagrou fenômeno no vulcão Sarychev.
A câmera da Estação Espacial Internacional registrou um flagrante de uma erupção do vulcão Sarychev, em Matua, uma remota ilha russa a nordeste do Japão, observando a Terra de uma altitude de cerca de 350 quilômetros.
A força da erupção, no dia 12 de junho, abriu um buraco nas nuvens, proporcionando um espetáculo para os astronautas a bordo. A última erupção do Sarychev foi em 1989.
As imagens capturadas pela nave despertaram grande interesse entre estudiosos de vulcões porque elas registram vários fenômenos observados nos primeiros estágios de uma erupção forte. A coluna de fumaça parece ser uma combinação de cinzas de coloração marrom e vapor esbranquiçado.
Em cima da nuvem há uma camada de nuvens brancas, quase como uma camada de neve sobre um cogumelo. Esta camada de ar condensado é consequência da elevação rápida da coluna sobre o ar frio que está sobre ela.
A ilha de Matua é desabitada.
Fonte: (1)
Nave sobrevoava remota ilha russa de Matua, no Pacífico, quando flagrou fenômeno no vulcão Sarychev.
A câmera da Estação Espacial Internacional registrou um flagrante de uma erupção do vulcão Sarychev, em Matua, uma remota ilha russa a nordeste do Japão, observando a Terra de uma altitude de cerca de 350 quilômetros.
A força da erupção, no dia 12 de junho, abriu um buraco nas nuvens, proporcionando um espetáculo para os astronautas a bordo. A última erupção do Sarychev foi em 1989.
As imagens capturadas pela nave despertaram grande interesse entre estudiosos de vulcões porque elas registram vários fenômenos observados nos primeiros estágios de uma erupção forte. A coluna de fumaça parece ser uma combinação de cinzas de coloração marrom e vapor esbranquiçado.
Em cima da nuvem há uma camada de nuvens brancas, quase como uma camada de neve sobre um cogumelo. Esta camada de ar condensado é consequência da elevação rápida da coluna sobre o ar frio que está sobre ela.
A ilha de Matua é desabitada.
Fonte: (1)
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Estação Espacial Internacional,
Imagens,
NASA
24/06/2009
Sonda Japonesa Colide com a Lua
A sonda lunar japonesa Kaguya se chocou contra o hemisfério sul da Lua, produzindo um flash luminoso na região noturna do satélite e que pode ser registrado por observatórios terrestres. O evento marca o final da missão japonesa de mapeamento selenográfico, iniciado em setembro de 2007.
Ainda não se conhece ao certo os parâmetros cinéticos do choque, uma vez que a agência espacial japonesa, JAXA, não divulgou os detalhes do ângulo de impacto e velocidade nominal, mas estima-se que a sonda atingiu a Lua a 6 mil quilômetros por hora em ângulo bastante raso. Devido à elevada massa da sonda, de 2900 quilos, a energia do impacto deve ser superior a 1 tonelada de TNT.
Infelizmente, a colisão aconteceu no lado distante da lua, mas é possível ver quão perto a sonda estava da superfície lunar, e mostra um nível de detalhes nunca antes visto. Não deixe de conferir!
Ainda não se conhece ao certo os parâmetros cinéticos do choque, uma vez que a agência espacial japonesa, JAXA, não divulgou os detalhes do ângulo de impacto e velocidade nominal, mas estima-se que a sonda atingiu a Lua a 6 mil quilômetros por hora em ângulo bastante raso. Devido à elevada massa da sonda, de 2900 quilos, a energia do impacto deve ser superior a 1 tonelada de TNT.
Infelizmente, a colisão aconteceu no lado distante da lua, mas é possível ver quão perto a sonda estava da superfície lunar, e mostra um nível de detalhes nunca antes visto. Não deixe de conferir!
16/06/2009
Diploma de Doutorado de Einstein
Diploma de doutorado de Einstein é leiloado por 200 mil euros
O documento foi expedido pelo Departamento de Matemática e Ciências Naturais da Universidade de Zurique
O diploma de doutor que Albert Einstein recebeu em 1906, na Suíça
GENEBRA - O diploma de doutorado do físico e humanista alemão Albert Einstein foi adquirido por mais de 300 mil francos suíços (198 mil euros, ou mais de R$ 500 mil) em um leilão na cidade suíça de Lucerna.
O documento, expedido pelo Departamento de Matemática e Ciências Naturais da Universidade de Zurique, foi adquirido por um colecionador particular, comentou o diretor da Galeria Fischer Auktionen AG, Kuno Fischer, em comunicado.
Com data de 15 de janeiro de 1906, o preço do documento estava avaliado entre 20 mil e 30 mil francos suíços (13.254 e 19.882 euros).
Naquele ano, o físico entregou uma tese sobre um novo método de medição das dimensões moleculares, na qual explicava como calcular o tamanho de um átomo.
Em 1905, antes de doutorar-se, o físico já havia publicado seu primeiro artigo sobre a Teoria da Relatividade e descrito o efeito fotoelétrico, o que lhe deu o Prêmio Nobel de Física em 1921.
O discurso de Einstein na cerimônia de entrega do título de doutor honoris causa da Universidade de Genebra, em 1909, também foi leiloado hoje, por 102 mil francos (67.579 euros).
Fonte: (1)
O documento foi expedido pelo Departamento de Matemática e Ciências Naturais da Universidade de Zurique
O diploma de doutor que Albert Einstein recebeu em 1906, na Suíça
GENEBRA - O diploma de doutorado do físico e humanista alemão Albert Einstein foi adquirido por mais de 300 mil francos suíços (198 mil euros, ou mais de R$ 500 mil) em um leilão na cidade suíça de Lucerna.
O documento, expedido pelo Departamento de Matemática e Ciências Naturais da Universidade de Zurique, foi adquirido por um colecionador particular, comentou o diretor da Galeria Fischer Auktionen AG, Kuno Fischer, em comunicado.
Com data de 15 de janeiro de 1906, o preço do documento estava avaliado entre 20 mil e 30 mil francos suíços (13.254 e 19.882 euros).
Naquele ano, o físico entregou uma tese sobre um novo método de medição das dimensões moleculares, na qual explicava como calcular o tamanho de um átomo.
Em 1905, antes de doutorar-se, o físico já havia publicado seu primeiro artigo sobre a Teoria da Relatividade e descrito o efeito fotoelétrico, o que lhe deu o Prêmio Nobel de Física em 1921.
O discurso de Einstein na cerimônia de entrega do título de doutor honoris causa da Universidade de Genebra, em 1909, também foi leiloado hoje, por 102 mil francos (67.579 euros).
Fonte: (1)
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