26/11/2009

Buracos Negros Supermassivos

Um estudo feito nos Estados Unidos propõe uma nova teoria para a formação de buracos negros "supermassivos" - com massas milhões ou até bilhões de vezes maiores que a do Sol -, sugerindo que eles se formaram em "casulos" de gás dentro de estrelas.

O estudo, da Universidade do Colorado, na cidade de Boulder, apresenta uma alternativa à teoria mais aceita hoje em dia sobre a formação desses eventos cósmicos, a de que eles surgiram a partir da união de um grande número de buracos negros pequenos.
O astrônomo que liderou o estudo, Mitchell Begelman, analisou os buracos negros surgidos a partir de estrelas supermassivas surgidas nos primórdios do universo.

Segundo ele, em alguns casos, o núcleo dessas estrelas entra em colapso, formando buracos negros - que, devido ao tamanho dessas estrelas, já nascem maiores que buracos negros comuns.
Em um segundo estágio de formação, esses buracos negros passam a engolir a matéria ao redor, dentro da estrela, formando um "casulo" e inchando até engolir o que restou do material que formava a estrela.

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"O que é novo aqui é que acreditamos ter encontrado um novo mecanismo relativamente rápido de formação desses gigantes", disse Begelman.

Os buracos negros são objetos cósmicos extremamente densos formados, acredita-se, pelo colapso de estrelas, e com um campo gravitacional tão forte que nada, nem mesmo a luz, é capaz de escapar da sua atração.

Esses eventos não podem ser detectados diretamente pelos astrônomos, mas sim por sinais como movimento de matéria estelar girando em torno deles

Fonte: (1)

24/11/2009

Be a martian – Nasa e Microsoft

Nasa e Microsoft lançam portal de pesquisas sobre Marte

'Be a Martian' permite a participação do usuário em pesquisas.
Site também traz salas de bate-papo e fóruns de discussão.

image Portal ajudará internautas a conhecer e colaborar em pesquisas sobre Marte

“Com tantos dados das missões enviadas a Marte e que estão à disposição de todos, explorar o planeta virou uma tarefa conjunta de todos os seres humanos"

A Nasa e a Microsoft anunciaram a criação de um portal sobre Marte , que ajudará os internautas a conhecer e ajudar mais nas pesquisas sobre o Planeta Vermelho.

O site, chamado "Be a Martian" ("Seja um Marciano", em inglês), permitirá que o público participe para melhorar os mapas de Marte e ajudar os cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, em inglês).

"Estamos em um momento da história em que todos querem ser exploradores", comentou Doug McCuistion, diretor do programa de exploração de Marte, no escritório da agência espacial americana em Washington.

"Com tantos dados das missões enviadas a Marte e que estão à disposição de todos, explorar o planeta virou uma tarefa conjunta de todos os seres humanos", completou.

McCuistion informou que colaborações são esperadas de todas as partes do mundo. "Isso ajudará no trabalho de um grupo de cientistas especializados", ressaltou.

O JPL deu como exemplo a criação de mapas que permitirão interpretar as mudanças na superfície marciana.

"Líderes da indústria, como Nasa e Microsoft, têm uma responsabilidade social, assim como um interesse particular em impulsionar a ciência e a educação tecnológica", afirmou Walid Abu Hadba, vice de desenvolvimento de plataformas da firma.

Além de ajudar nas pesquisas, os internautas poderão participar de salas de bate-papo, sugerindo perguntas e temas de discussão.

"Explorar Marte inspira pessoas de todas as idades. Estamos especialmente ansiosos para estimular os jovens a descobrirem mais sobre o planeta", afirmou Charles Elachi, diretor do JPL em Pasadena, no estado da Califórnia.
Fonte: (1)

Marte teve oceano

Novo mapa sugere que Marte teve oceano que cobria 30% do planeta

Cientistas conseguiram imagens detalhadas de vales.
Com elas, chegaram a conclusões sobre clima no planeta.

image Estudo mostra que regiões mais densas em vales formam um cinturão em torno do planeta entre seu equador e uma faixa mais ao sul, o que é consistente com a teoria de que havia um oceano cobrindo grande porção do hemisfério norte de Marte (Foto: Nasa)

“Todas as provas reunidas ao analisarmos essa rede de vales apontam para um clima particular no início da existência de Marte"

Usando um novo programa de computador, cientistas da Universidade de Northern Illinois e do Instituto Lunar e Planetário de Houston conseguiram produzir um mapa mais detalhado das redes de vales de Marte e perceberam que elas são 2,3 vezes mais extensas do que se imaginava.

Além disso, o estudo mostrou que as regiões mais densas em vales formam um cinturão em torno do planeta entre seu equador e uma faixa mais ao sul, o que é consistente com a teoria de que havia um oceano cobrindo uma grande porção do hemisfério norte de Marte.

"Todas as provas reunidas ao analisarmos essa rede de vales apontam para um clima particular no início da existência de Marte", disse Wei Luo, da Universidade de Northern Illinois. "Esse clima incluía chuvas e um oceano cobrindo cerca de 30% da superfície do planeta."

Quente e úmido

As redes de vales de Marte se assemelham aos sistemas de rios da Terra, sugerindo que o Planeta Vermelho já foi mais quente e mais úmido do que é hoje.

Mas, desde que essas redes foram descobertas por uma sonda espacial, em 1971, cientistas têm debatido se elas teriam sido criadas por erosão provocada por água na superfície - o que sugere um clima chuvoso - ou por erosão causada por águas subterrâneas - o que indicaria um clima mais frio e seco.

O novo mapeamento permitiu também aos pesquisadores verificar que há semelhanças entre a densidade das redes de vales da Terra com a de algumas regiões de Marte, o que seria um indício de erosão provocada por chuvas.

A superfície de Marte é caracterizada por planícies localizadas principalmente no hemisfério norte e por montanhas concentradas mais no sul. Segundo os cientistas, esta topografia mostra que a água se acumularia no norte.

"Um planeta com apenas um grande oceano teria um clima do tipo continental árido na maioria de suas superfícies de terra", disse Luo. Os resultados do estudo foram publicados na revista especializada "Journal of Geophysical Research - Planets".
Fonte: (1)

23/11/2009

Identificando Estrelas com softwares

Com a tecnologia, observar o céu se tornou mais fácil. A identificação das estrelas, constelações e planetas pode ser feita com a ajuda de programas gratuitos com os quais o internauta faz o download e simula como se estivesse olhando através das lentes das melhores lunetas.

E para facilitar a observação, quem tem um laptop pode deixá-lo ligado e observar o céu de verdade a partir das movimentações e informações vistas na tela do computador.

O Stellarium é um programa (clique aqui para fazer o download) que pode ser usado em português e tem uma grande vantagem: deixar o usuário escolher o país, cidade,l data e hora e conferir como está ou estava o céu para a seleção marcada. Trata-se de um recurso divertido porque mostra, por exemplo, como estava o céu no dia em que você nasceu, no dia do seu aniversário, agora, daqui algum tempo, etc.

Para facilitar a visualização de constelações o programa tem um recurso artístico bem interessante. Sobre a constelação de capricórnio há o desenho desse animal, a de microscópio é ilustrada com o objeto. Para iniciantes, esse recurso ajuda bastante.

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Já o Google Earth não tem essa facilidade de escolher a cidade, dia e hora para observar o céu, mas em por isso é menos interessante. O programa também está disponível em português e foi feito para acesso às imagens via satélite da Terra.

imageGoogle Earth tem recurso para ver o céu com boa aproximação das constelações, como a Crux, popularmente conhecida como Cruzeiro do Sul

Na barra de ferramentas há o botão "Visualizar" e dentro dele a opção "Explorar > Céu". Depois, basta clicar em "Camadas" na barra lateral e selecionar o que você quer ver.
Para baixar qualquer um dos programas é fundamental ter um computador com uma placa de vídeo potente porque os softwares lidam com milhares de imagens e ao serem usados deixam o PC mais lento.

Atolado em Marte

Você se lembra dos jipes Opportunity e Spirit que estão em Marte desde janeiro de 2004? Planejados para durar uns 3 meses, eles  ainda estão lá trabalhando, enfrentando os rigores de um clima bastante inóspito para equipamentos eletrônicos. Além da idade dos equipamentos, o desgaste pela contínua exposição à radiação de alta energia do Sol, bem como o acúmulo de poeira sobre os painéis solares, têm feito com que eles percam a eficiência ao longo dos anos. Mas ainda estão ativos.

Agora o problema é outro e bem inusitado. O Spirit está atolado em Marte! Na verdade desde o dia 23 de abril ele está preso em uma região batizada de “Troy” (Troia). Desde 2006, uma das 6 rodas do jipe (a frontal direita) se quebrou e desde então o Spirit tem andando de ré, puxando a roda defeituosa. Em abril deste ano, ao caminhar sobre a superfície, o jipe atingiu uma área que se partiu. Era uma crosta que não resistiu ao peso do jipe e não seria grande problema, se por baixo não houvesse areia fina.

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Essa areia fez as rodas patinarem. O resultado das primeiras tentativas de desatolar o jipe foi que ele afundou na areia fina. Diante disso, os cientistas da Nasa decidiram parar tudo e começaram a quebrar a cabeça para tentar livrar o Spirit.

Desde então, centenas de simulações foram feitas com uma réplica do jipe em Pasadena, na Califórnia. Existe uma área que simula as condições do relevo marciano, que é usada para planejar as manobras dos jipes, antes de serem executadas. Apesar de muito realistas, esse tanque de testes não é Marte, a começar pela gravidade que aqui é muito maior.

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O plano atual é dar força total à frente, e ir derrapando o jipe em direção a uma rampa suave, para que as rodas tenham tração suficiente para movimentá-lo. Só que fazer isso a milhões de quilômetros de distância, com algumas horas de intervalo entre o comando e a ação, não é tarefa fácil. Além disso, ninguém sabe como será o comportamento do jipe nesta arrancada com uma roda defeituosa. Os próprios cientistas dessa missão de desatolamento estão pouco otimistas.

Por outro lado, com o retiro forçado, o Spirit teve oportunidade de fazer um estudo detalhado de seu tanque de areia. A região onde está atolado é um lugar com uma grande concentração de sulfatos. Provavelmente, era uma nascente com água fervente ou uma saída lateral de um vulcão que produziu a tal crosta que se partiu com o peso do Spirit.

Fonte: (1)

06/11/2009

Formação de Novas Estrelas

O telescópio espacial Hubble, que está de câmeras novas, flagrou o processo de nascimento de estrelas na galáxia M83, que tem o apelido de Catavento de Papel do Sul. Essa galáxia passa por um processo de formação de estrelas muito mais rápido do que o existente na Via Láctea, onde fica a Terra.
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Em maio deste ano, o Hubble passou por uma reforma que custou US$ 1,1 bilhão (R$ 2 bilhões) incluiu a instalação de duas novas câmeras e a troca de outros instrumentos científicos. Sete astronautas foram ao espaço a bordo do ônibus espacial Atlantis para fazer o trabalho, em uma missão que durou 11 dias.

Colocado no espaço em 1990, o Hubble tem um papel importante na observação do espaço, já que fica acima da atmosfera da Terra, reduzindo distorções da luz. Com isso, ele consegue imagens melhores do que os telescópios instalados na superfície da Terra.

Fonte: (1)

01/11/2009

Marcas da Corrida Espacial

Imagens feitas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter, mostram os restos do módulo lunar e a bandeira americana, deixados pela missão Apollo 17 na lua.

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image Fonte: (1)

Happy Halloween