31/07/2009

Ônibus espacial Endeavour pousa em segurança na Flórida

O ônibus espacial norte-americano Endeavour, com sete tripulantes a bordo, pousou conforme planejado nesta sexta-feira no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, após uma missão bem sucedida na Estação Espacial Internacional.

Durante 11 dias na Estação, a tripulação da Endeavour instalou uma plataforma japonesa para telescópios e outras atividades científicas. Também entregou peças sobressalentes e substituiu as baterias que mantêm a Estação, movida a energia solar, funcionando durante suas passagens pelas zonas de noite terrestre.

A Nasa está preparando a Estação, um projeto de 100 bilhões de dólares e 16 países, para poder aposentar sua frota de ônibus espaciais, depois de mais sete missões.
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Imagem da chegada do ônibus espacial na Flórida

Usando pela primeira vez um braço robótico japonês, astronautas substituíram três dispositivos da nova plataforma: um telescópios de raios-X, um monitor que mede campos eletromagnéticos em torno da Estação e uma antena de comunicações para uma rede japonesa de satélites.

Quando voava a 320 quilômetros acima do oceano Índico, o comandante Mark Polansky e o piloto Douglas Hurley acionaram os dois foguetes de frenagem da Endeavour, às 10h41 (horário de Brasília), para reduzir a velocidade da nave e começar um período de planagem pela atmosfera, com duração de uma hora.

O pouso no Centro Espacial Kennedy aconteceu às 11h48 (horário de Brasília).

Um dos astronautas do Endeavour, o estreante Timothy Kopra, ficou na Estação, realizando as tarefas de engenheiro de voo que durante quatro meses e meio couberam ao japonês Koichi Wakata, que volta agora à Terra.
Fonte: (1)

29/07/2009

Livro reúne fotos de astros e constelações

O livro Capturing the Stars: Astrophotography by the Masters, de Robert Gendler, reúne dezenas de imagens produzidas por 30 fotógrafos profissionais e amadores, especializados em registrar cometas, galáxias, nebulosas e astros do espaço.

Entre as imagens reunidas está uma do cometa com a cauda mais longa já vista – quase 600 milhões de quilômetros de comprimento –, o Hyakutake, descoberto pelo astrônomo amador japonês Yuji Hyakutake em 1996.

As imagens foram organizadas por um dos astrônomos amadores mais respeitados do mundo, Robert Gendler, que também escreveu uma introdução sobre a fotografia espacial.

O livro traz detalhes sobre cada fotógrafo, as técnicas utilizadas para capturar as imagens fantásticas, e experiências.

Entre as imagens reunidas estão galáxias distantes, nebulosas e algumas das mais conhecidas constelações.
Fonte: (1)

es1 Essa Aurora Boreal foi fotografada por Arne Danielse em 8 de novembro 8 de 2004, na cidade de Langhus, na Noruega. (Todas as imagens estão do livro 'Capturing the Stars: Astrophotography by the Masters, de Robert Gendler)

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Esta imagem mostra não só as constelações de Cygnus e Lyra como a Via Láctea no verão do hemisfério norte, além de várias outras nebulosas como a Norte-Americana, a Gamma Cygni e a Veil (véu).

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O Cometa Hyakutake foi descoberto pelo astrônomo amador japonês Yuji Hyakutake em 1996. A cauda do astro tem 580 milhões de quilômetros, a mais longa entre os cometas conhecidos.

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Nesta imagem, o céu azul foi artificalmente removido da proximidade da superfície do sol para revelar as gradações de verde no halo mais interior, a "verdadeira cor do sol".

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Os arcos que aparecem ao redor do sol nesta imagem são criados por matéria gasosa expelida da superfície, mas atraída por seu potente campo magnético.

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O fenômeno fotogrado durou poucos segundos, pouco antes do eclipse lunar total, quando "contas" de luz solar ainda podiam ser vistas. O astrônomo inglês Francis Baily observou o fenômeno em 1836.

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Brilhando com a luminosidade de 40 mil sóis, a estrela supergigante Antares expele matéria, o que cria a imensa nuvem amarela que parece engolir a estrela.

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Nesta imagem, pode-se ver os restos de uma estrela supernova que já foi enorme no passado. Parte da energia expelida pelos gases da estrela é liberada na forma de luz visível.

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Essa bolha cósmica gigantesca foi apelidada de nebulosa Bolhas (NGC 7635) e tem seis anos luz de largura. Ela foi formada pelos violentos ventos provocados por uma estrela supergigante no seu centro.

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A IC 1396 é uma enorme nebulosa na constelação de Cepheus. A foto destaca o glóbulo IC 1396A, uma escultura marcante produzida pela radiação de estrelas próximas.

Físico usa Lua para buscar matéria escura

Ela é o tipo de matéria mais abundante que há. Está em todo lugar, mas ninguém a vê. Os cientistas só sabem que ela existe porque, sem a gravidade que exerce, estrelas pulariam para fora das galáxias. E, como se não bastasse ser invisível, a chamada matéria escura tem driblado teóricos que tentam explicá-la. Uma série de experimentos novos, porém --um deles realizado na "sombra" da Lua-, promete trazer novas pistas para resolver o enigma.

Esse campo de estudo começou a passar por uma reviravolta no ano passado, quando o satélite científico Pamela detectou no espaço um número inesperadamente grande de pósitrons --a partícula elementar equivalente ao elétron, mas com carga positiva. Físicos logo apontaram que o excesso de pósitrons seria fruto de colisões de nuvens de matéria escura no centro da galáxia. O impacto aniquilaria as misteriosas partículas invisíveis, convertendo-as em outras visíveis.

Essa teoria, porém, gerou mais controvérsia do que comemoração. Os misteriosos pósitrons,afinal, não eram muito energéticos, e poderiam estar vindo de objetos como pulsares -corpos estelares com forte campo magnético.

Desde então, físicos experimentais vêm propondo observações que possam confirmar os dados do Pamela capturando partículas mais energéticas --resultantes da violenta aniquilação da matéria escura.

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Há uma dificuldade, porém, em distinguir pósitrons de elétrons que chegam à Terra. Ao atravessar a atmosfera, ambos perdem a identidade, e fica impossível saber se as partículas positivas realmente estão em número maior que o esperado.

Mas cientistas trabalhando no Magic --um telescópio das Ilhas Canárias capaz de detectar sinais de elétrons e pósitrons- acabam de propor uma solução. Como o campo magnético da Terra interfere na trajetória de pósitrons e elétrons, a "sombra" da Lua para as primeiras partículas ficaria deslocada das segundas, como na visão de uma pessoa embriagada.

Bastaria então apontar várias vezes o Magic para as bordas da Lua quando ela estiver passando na frente do centro da galáxia e contar os pósitrons.

"Ainda neste ano testaremos a viabilidade dessa medição", disse à Folha Pierre Colin, físico integrante do projeto que elaborou a ideia. "Não vai ser uma coisa fácil, porque a luz do luar gera um sinal de fundo que atrapalha muito, mas queremos trabalhar nisso."

A ideia, lançada no início do mês, colocou a física experimental em clima de corrida. Um telescópio espacial já em órbita, o Fermi/Glast, pode chegar na frente do Magic, sem precisar da Lua.

"Temos a capacidade de medir elétrons e pósitrons, e portanto podemos corroborar medidas feitas por outros experimentos", diz Eduardo do Couto e Silva, brasileiro envolvido no

projeto americano. Segundo ele, a observação de partículas a taxas previstas pelos teóricos "pode dar prêmio Nobel", e há muitos físicos de olho no problema.

Enquanto astrônomos vivem um momento de euforia, porém, físicos lutam para criar hipóteses que acomodem os dados observados sem ter de remendar muito as teorias mais plausíveis. "Ver excesso apenas de pósitrons, por exemplo, é um problema", diz Rogério Rosenfeld, da Unesp.

Segundo ele, as teorias mais limpas indicam que outros tipos de partícula deveriam ser geradas na aniquilação de matéria escura.

Em vez de ajudar a fechar o cerco em torno do enigma, afinal, o Pamela e outros experimentos vêm abrindo o leque de possibilidades. E ainda resta saber se futuras observações vão enxergar a mesma coisa.
Fonte: (1)

28/07/2009

"Bolha de sabão" gigante que flutua no espaço ganha nome

Parece uma bolha de sabão ou talvez uma imperfeição de câmera, mas a imagem é uma recente descoberta de uma nebulosa planetária.

As nebulosas planetárias, que levam este nome depois de um erro na identificação por astrônomos, são formadas quando uma estrela envelhecida aumenta o volume oito vezes acima daquele que é expelido pelo Sol, formando camadas externas com nuvens de gás luminoso. A maioria é elíptica, com lóbulos dobrados ou em formato alongado, que vão evoluindo conforme estrelas ejetam gás de cada polo.

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"Bolha Cygnus", nebulosa que flutua no espaço, ganhou nome de PN G75.5+1.7 na semana passada e tem mesmo brilho há 16 anos

Dave Jurasevich, do Observatório Mount Wilson, na Califórnia, encontrou a "Bolha Cygnus" enquanto gravava imagens da região, em 6 de julho de 2008. Poucos dias depois, os astrônomos amadores Mel Helm e Keith Quattrocchi também descobriram o fenômeno.

A bolha foi oficialmente nomeada de PN G75.5+1.7 na semana passada. Uma observação mais próxima nas segundas imagens da Pesquisa Celeste Palomar revelou que a nebulosa tem o mesmo tamanho e brilho de 16 anos antes. Jurasevich acredita que ela foi ignorada pelo fato de ser muito indistinta.

"É um belo exemplo", disse Adam Frank, da Universidade de Rochester, em Nova York.

"Nebulosas esféricas são muito raras". Uma das explicações é que a imagem está posicionada por baixo da abertura de uma típica nebulosa. No entanto, ela ainda é incrivelmente simétrica, diz Frank.
Fonte: (1)

Cientistas detectam ocorrência de raios pela 1ª vez em Marte

Uma equipe de cientistas americanos disse ter encontrado a prova direta da ocorrência de raios em Marte. Os pesquisadores da Universidade de Michigan detectaram pela primeira vez sinais de descargas elétricas durante tempestades de poeira na superfície do planeta vermelho. De acordo com a pesquisa, a atividade elétrica provocada pelas tormentas cósmicas podem ter importantes implicações sobre a ciência do planeta. As informações são do site científico Science Daily.

De acordo com o professor Nilton Renno, um dos membros da equipe da Universidade de Michigan, os raios "afetam a química atmosférica, habitabilidade e os preparativos para uma exploração futura, além da possível origem de vida". Um artigo com os resultados do estudo foi divulgado na última edição da revista Geophysical Research Letters.

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Concepção artística mostra a ocorrência de descargas elétrica em tempestade de poeira no planeta vermelho

Para detectar a propagação elétrica, os astrônomos utilizaram um inovador aparelho de identificação de micro-ondas que foi desenvolvido no Laboratório de Investigação de Física Espacial. A tecnologia é capaz de diferenciar a propagação de radiações térmicas e não térmicas - aquela emitida devido a outras causas que não a temperatura do meio.

Os cientistas fizeram as medições de emissões de micro-ondas em Marte cerca de cinco horas por dia durante 12 dias entre 22 de maio e 16 de junho de 2006. Naquele ano, a radiação não térmica, que sugere a presença de relâmpagos, foi detectada somente quando ocorreu uma intensa tormenta de pó marciana.

O professor Chris Ruf, coordenador das atividades, afirmou que os relâmpagos eram secos e não ocorriam associados às chuvas. "O que vimos em Marte foi uma série de grandes descargas elétricas repentinas causas por uma grande tempestade de pó", explicou.
Fonte: (1)

Astrônomos americanos descobrem supernova de 11 bi de anos

Um grupo de astrônomos americanos descobriu as mais distantes supernovas já observadas: explosões de estrelas gigantes que ocorreram há 11 bilhões de anos, segundo um estudo publicado na revista científica britânica Nature.

Para conseguir identificar estas explosões de estrelas muito grandes (entre 50 e 100 vezes a massa do Sol) no final de sua vida, Jeff Cooke e seus colegas da Universidade da Califórnia (Estados Unidos) utilizaram uma nova técnica que pode contribuir para a descoberta de outras estrelas mortas nos confins do universo.

Estas supernovas ocorreram há 11 bilhões de anos (tempo necessário para que a luz produzida por estas gigantescas explosões chegue até nós) quando o universo tinha apenas 2,7 bilhões de anos. Os astrônomos californianos detectaram as supernovas ao comparar imagens de um mesmo setor de céu obtidas entre 2003 e 2006, em busca de galáxias que se tornaram mais brilhantes, sinal que pode indicar a enorme quantidade de energia liberada por uma supernova.

Para aumentar a luminosidade de cada detalhe na tela do computador, Jeff Cooke teve a ideia de superpor as imagens captadas durante toda a temporada de observação e compará-las às imagens superpostas dos outros anos. "É como se faz para aumentar a duração da abertura do obturador na fotografia: uma pose mais longa permite coletar mais luz", explicou o astrônomo em um comunicado.

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Técnica inovadora pode contribuir para a descoberta de novas estrelas mortas nos confins do universo, como foi o caso da supernova RCW 86

Novas observações com o telescópio Keck, instalado no Havaí, permitiram confirmar que os rastros luminosos deixados pelas "candidatas" eram compatíveis com uma supernova - as supernovas deixam rastros de matéria detectáveis até cinco anos depois da explosão. Quando uma estrela gigante que chega ao fim de sua vida consumiu todo o seu combustível, se expande e se contrai, provocando uma enorme onda de choque que expulsa sua camada superficial para o meio interestelar. A estrela começa então a brilhar intensamente, mas se apagará de vez em breve.

As supernovas enriquecem o universo com elementos químicos que contribuirão para a formação de novas estrelas e planetas. Os cientistas esperam que o estudo das primeiras supernovas ajudem a entender melhor a formação e a evolução das galáxias.
Fonte: (1)

Avião criado para lançar nave espacial privada voa nos EUA

Um avião apresentado como parte do futuro dos voos espaciais privados pousou no Wisconsin. O WhiteKnightTwo, da Virgin Galactic, sobrevoou milhares de espectadores durante a convenção AirVenture, patrocinada pela Associação de Aeroplanos Experimentais, realizada na cidade de Oshkosh.

O aparelho voou em círculos sobre a pista várias vezes, enquanto o projetista Burt Rutan e o bilionário britânico Sir Richard Branson observavam. Branston é o presidente do Virgin Group, que financia o avião.

image O avião da Virgin Galactic criado para carregar uma nave espacial de passageiros no lançamento.

O pouso desta segunda-feira, 27, marca a primeira exibição pública do aparelho.

Branson espera que o WhiteKnightTwo consiga carregar uma espaçonave que, depois, voará até o limite da atmosfera. O bilionário acredita que o sistema permitirá lançar um negócio de viagens comerciais ao espaço, e já tem 300 reservas feitas.

Burt Rutan foi o criador da SpaceShipOne, o primeiro veículo financiado com recursos privados a levar um ser humano ao espaço. A nave fez seu voo inaugural em 2004.

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Hubble fotografa vestígios de impacto na atmosfera de Júpiter

O diâmetro do objeto que se chocou com Júpiter seria de várias centenas de metros, diz astrônoma da Nasa .

Cientistas da Nasa interromperam o processo de calibragem do Telescópio Espacial Hubble, em andamento desde a reforma do telescópio, realizada por astronautas meses atrás, para fazer imagens da cicatriz deixada no planeta Júpiter pelo impacto de um corpo ainda desconhecido, no último dia 19. As fotos do Hubble foram feitas na quinta-feira, 23.

Descoberta pelo astrônomo amador australiano Anthony Wesley, a nova mancha no maior planeta do sistema solar foi criada quando um cometa ou asteroide chocou-se com atmosfera. A única oportunidade anterior onde algo assim foi observado ocorreu há 15 anos, quando fragmentos do cometa Shoemaker-Levy 9 chocaram-se com Júpiter.

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A mancha escura deixada pelo impacto do corpo desconhecido aparece na imagem do telescópio espacial

"Como acreditamos que um impacto dessa magnitude é um evento raro, temos muita sorte de poder vê-lo com o Hubble", disse, em nota, a astrônoma Amy Simon-Miller, do Centro de Voo Espacial Goddard, da Nasa. "Detalhes que aparecem na imagem do Hubble mostram uma textura na pluma de destroços causada pela turbulência na atmosfera de Júpiter".

Telescópios baseados na Terra vêm seguindo Júpiter há dias, desde que Wesley alertou a comunidade astronômica para os sinais de um novo impacto no planeta.

Amy estima que o diâmetro do objeto que se chocou com Júpiter seria de várias centenas de metros. A força da explosão provocada foi milhares de vezes maior do que a do impacto causado por um cometa ou asteroide na atmosfera da Terra em 1908, sobre Tunguska, na Sibéria.

A imagem de Júpiter foi feita pela Câmera de Campo Aberto 3. Essa nova câmera, instalada pelos astronautas do ônibus espacial Atlantis em maio, ainda não está totalmente calibrada. Embora já possa ser usada, seu potencial completo ainda não foi revelado.

Fonte: (1)

Maior telescópio do mundo é inaugurado na Espanha

O Gran Telescopio Canarias, um investimento de US$ 185 milhões é dotado de um espelho de 10,4 metros

Um dos mais potentes telescópios da Terra abriu sua cúpula pela primeira vez nesta sexta-feira, 24, para iniciar a exploração da luz tênue das partes mais distantes do Universo.

O Gran Telescopio Canarias, um investimento de US$ 185 milhões, dotado de um espelho de 10,4 metros, fica no topo de um vulcão extinto. Sua localização, acima das nuvens, beneficia-se dos céus claros do Oceano Atlântico.

image Vista da cúpula do Gran Telescopio Canarias, durante a festa de sua inauguração.

Planos para o telescópio tiveram início em 1987, e envolveram mais de mil empresas. A inauguração desta sexta-feira foi realizada pelo rei Juan Carlos.

O observatório fica 2,4 km acima do nível do mar, onde os ventos predominantes mantêm a atmosfera estável e transparente, diz o Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias.

O instituto, que administra o telescópio, disse que o instrumento vai capturar o nascimento de estrelas, estudar buracos negros e decifrar a química do início do Universo.

O telescópio é composto de 36 espelhos separados, que começaram a ser focalizados em julho de 2007 para, finalmente, operar como um único espelho, dirigindo a luz para um ponto central.

image O Gran Telescopio Canarias, maior telescópio do mundo, visto de perto, com nuvens ao fundo.

Entre os cientistas que já realizaram pesquisas em La Palma está Brian May, guitarrista do grupo musical Queen, que fez parte dos estudos para seu doutorado em astrofísica no instituto.

Visite o web site oficial em: http://www.gtc.iac.es/

Acesse as webcam do observatório em: http://www.gtc.iac.es/pages/multimedia/webcams-en-el-orm.php

Fonte: (1)

18/07/2009

Astronauta do ônibus Endeavour faz caminhada espacial

Operação visa a manutenção da Estação Espacial Internacional (ISS).É a primeira de cinco caminhadas para instalação de laboratório japonês.

image Imagem capturada de vídeo da agência espacial Nasa mostra o astronauta Tim Kopra, do ônibus espacial Endeavour, durante operação na Estação Espacial Internacional (ISS). É a primeira de cinco caminhadas previstas para a instalação do laboratório japonês Kobi.

Fonte: (1)

16/07/2009

Hemingway, Calvino Kalil Gibran viram crateras de Mercúrio

Dezesseis crateras descobertas recentemente no planeta receberam nomes de pintores e escritores

Dezesseis crateras recém-descobertas no planeta Mercúrio receberam nomes oficias da União Astronômica Internacional (IAU). Seguindo o padrão adotado para esse planeta,  as crateras, encontradas pela sonda Messenger, da Nasa, foram batizadas com nomes de artistas e escritores mortos. Entre os homenageados estão o italiano Italo Calvino, o americano Ernest Hemingway e o libanês Kalil Gibran.

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Sequência de imagens do planeta Mercúrio feita pela Messenger

Outros artistas que emprestam os nomes às novas crateras são Zainul Abedin, pintor bengalês; Rigaud Benoit, artista haitiano; Sabri Berkel, pintor turco;  Joe Coleman De Graft, escritor e dramaturgo ganês; Andre Derain, pintor francês; Charles A. Eastman,  escritor americano; Frances Hodgkins, pintora neozelandesa; María Izquierdo, pintora mexicana; Utagawa Kunisada, impressor de xilogravura japonês; Dorothea Lange, fotógrafa americana; Iwasa Matabei, pintor e ilustrador japonês; Mihály Munkácsy, pintor húngaro; Ngoc Van, pintor vietnamita.

Segundo a equipe da Messenger, alguns dos nomes adotados pela IAU já haviam sido sugeridos pelos cientistas envolvidos nas descobertas, alguns foram sugestões do público e outros já constavam de uma lista de nomes pré-aprovados pela IAU.

Fonte: (1)

Pedaços soltos do tanque externo atingiram Endeavour

Ônibus espacial partiu para estação espacial em missão de 16 dias. Agência espacial, no entanto, diz que não há risco de problema sério.

Vários pedaços se desprenderam do tanque externo do ônibus espacial Endeavour e pelo menos um deles atingiu a estrutura da nave, mas as autoridades da Nasa asseguraram que não deve ser um problema sério.

O Endeavour partiu em uma missão de 16 dias à Estação Espacial Internacional (ISS) após cinco adiamentos por causa, primeiro, de problemas com esse mesmo tanque externo, e depois das más condições de tempo na região do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

endevourOs pedaços soltos foram detectados poucos minutos depois do lançamento pelas câmeras do tanque externo.

Uma das primeiras operações que os astronautas da nave realizarão amanhã será revisar o escudo térmico e a estrutura da nave. "Não consideramos que isso seja um problema", disse em coletiva de imprensa após o lançamento no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, William Gerstenmeir, administrador adjunto para operações espaciais da Nasa.

Segundo ele, as marcas brancas mostradas nas imagens provavelmente são "danos na pintura, não fissuras profundas". O incidente lembrou um episódio similar ocorrido durante o lançamento da nave Columbia em meados de janeiro de 2003.

A nave se desintegrou sobre o céu do Texas em 1º de fevereiro desse mesmo ano ao término de uma missão científica, uma tragédia que matou seus sete tripulantes.

Fonte: (1)

15/07/2009

Lançamento do ônibus espacial

Nasa prepara lançamento do ônibus espacial Endeavour na Flórida

Equipe de sete astronautas espera confirmação de bom tempo para voar.
Nave fará 'troca de guarda' na Estação Espacial Internacional.

Está tudo pronto para o lançamento do ônibus espacial Endeavour nesta quarta (15), às 19h03 (horário de Brasília), no Centro Espacial Kennedy. Os técnicos da Nasa encheram os tanques de combustível da nave sem problemas e agora esperam como evoluirá o tempo no local. Segundo a Nasa, a chance de condições atmosféricas favoráveis ao lançamento é de 60%. O Endeavour levará uma tripulação de sete astronautas para a Estação Espacial Internacional.

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Da esquerda para a direita, Tom Marshburn, Dave Wolf, a canadense Julie Payette, Tim Kopra, Christopher Cassidy, o piloto Doug Hurley e o comandante Mark Polansky. (Foto: Nasa)

Fonte: (1)

Termina simulação russa de voo com astronautas a Marte

A tripulação de seis pessoas, que permeneceu isolada por 105 dias, foi submetida a um exame médico

simulacao Sergei Ryazanski deixa o m[odulo de isolamento ao final dos 105 dias do experimento

Às 14h de Moscou (7h de Brasília), os organizadores do experimento, do Instituto de Problemas Biomédicos (IPBM) da Academia de Ciências da Rússia, abriram a comporta. As informações são da agência Interfax.

O cosmonauta russo Serguei Riazanski, de 34 anos, foi o comandante da operação. Pouco depois de sair do módulo, ele disse estar "perfeitamente bem". Outros três russos, um francês e um alemão completaram a tripulação.

Após um breve contato com a imprensa, a tripulação se submeteu a um exame médico. Todos deverão comparecer ao IPBM a cada dois dias, para acompanhamento.

Iniciada em 31 de março, a experiência foi dividida em três partes: voo da nave pela órbita terrestre, trajeto a Marte e a estadia do aparelho na órbita marciana.

O objetivo da simulação era testar a compatibilidade psicológica e a tolerância dos integrantes da tripulação, permitindo aos cientistas estudar diariamente os efeitos do isolamento de longa duração.

Esta foi a antessala do projeto chamado "Marte-500", que simulará um voo ao planeta vermelho com outra tripulação e de início previsto para o final deste ano ou início de 2010.

Os futuros seis voluntários permanecerão no simulador por 520 dias - o tempo da viagem de ida e volta a Marte - e uma estadia simulada de 30 dias na superfície marciana.

Fonte: (1)

14/07/2009

Vênus já teve continentes e oceano

Mapa de Vênus sugere que planeta teve continentes e oceano

Missões anteriores já haviam utilizado sistemas de radar para obter mapas de alta resolução da superfície



Mapa térmico, centrado no polo sul; a temperatura segue o relevo, caindo com a elevação do terreno

Vênus pode ter sido mais parecido com a Terra, com um oceano e um sistema de placas tectônicas que deu lugar à formação de continentes, segundo o primeiro mapa do hemisfério sul desse planeta elaborado com as câmeras de infravermelho da nave europeia Venus Express.

Sonda européia mostra que Vênus e a Terra nasceram iguais

O mapa é o resultado de mais de mil imagens obtidas entre maio de 2006 e dezembro de 2007 por equipamentos com infravermelho que permitem ver através das densas nuvens que cobrem Vênus, segundo a Agência Espacial Europeia (ESA).

Missões anteriores já haviam utilizado sistemas de radar para obter mapas de alta resolução da superfície de Vênus, mas esta é a primeira vez que se obtém um mapa que indica qual poderia ser a composição química das rochas.

Os novos dados são compatíveis com as suspeitas de que os dois planaltos montanhosos de Vênus são antigos continentes produzidos por atividade vulcânica, e que já estiveram cercados por um oceano.

"Não é uma prova, mas é compatível. Tudo o que podemos dizer, por enquanto, é que as rochas do planalto parecem diferentes das encontradas em outros lugares", afirma, em uma nota da ESA, o cientista alemão Nils Müller, que dirigiu os trabalhos cartográficos.

Na opinião do cientista, a única maneira de ter certeza de que os dois planaltos de Vênus são continentes será enviando uma sonda a essas áreas.

Embora a água de Vênus tenha desaparecido, ainda pode haver atividade vulcânica, afirma.

"Vênus é um planeta grande, aquecido por elementos radioativos em seu interior. Deve ter a mesma atividade vulcânica que a Terra", afirma Müller.

O mapa oferece aos astrônomos uma nova ferramenta para entender por que Vênus é tão semelhante em tamanho à Terra e, no entanto, evoluiu de forma tão diferente, afirma a ESA.

A nave Venus Express foi lançada em 9 de novembro de 2005 e levou 155 dias para chegar a sua órbita operacional.
Fonte: (1)

08/07/2009

Espetáculo de Cores

ESO divulga nova imagem de espetáculo de cores em nebulosa

O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta terça-feira em seu site uma nova imagem da nebulosa Ômega - uma das mais brilhantes e massivas da Via Láctea - que registra o espetáculo de cores produzido no interior da formação de poeira e gás. A ômega, que também é chamada de nebulosa Cisne, é um grande berçário de estrelas jovens que se localiza entre 5 e 6 mil anos-luz da Terra.

O telescópio NTT, em La Silla, no Chile, captou nova imagem em cores da nebulosa Ômega

A foto foi captada pelos equipamentos do telescópio NTT em La Silla, no Chile. Em 2000, o ESO já havia obtido uma outra imagem da nebulosa Ômega que impressionou os cientistas por penetrar no interior da poeira cósmica, revelando estrelas que estiveram ocultas em observações anteriores.

A nebulosa, que tem diâmetro estimado em 15 anos-luz, é composta por cerca de 10 mil estrelas jovens. Um forte brilho e ventos de alta intensidade são gerados a partir da interação dessas estrelas, formando linhas de gás e poeira em toda a extensão da Ômega.

Alguns astrônomos dizem que, quando vista de um pequeno telescópio, a nebulosa tem um formato que lembra a última letra do alfabeto grego (ômega), enquanto outros acreditam que a forma dela seja a de um cisne. Ainda assim a nebulosa também é chamada de nebulosa Ferradura ou Lagosta.

O astrônomo suíço Jean-Philippe Loys observou pela primeira vez a região de formação estelar em 1745. Vinte anos depois, o famoso caçador de cometas, o francês Charles Messier, redescobriu-a independentemente. Em 1866, o astrônomo britânico William Huggins concluiu em novas observações que o fenômeno espacial era uma nuvem brilhante composta por gases distintos.

Nebulosas

As nebulosas são espécies de nuvens de gás, poeira e plasma geradas pelos resquícios da morte de uma estrela. Possuem uma intensa formação de estrelas e desaparecem gradualmente ao longos de dezenas de milhares de anos.
Fonte: (1)

Detalhes de Saturno

Exposição revela detalhes de Saturno; veja fotos

Uma exposição de fotos da sonda Cassini, da Nasa, inaugurada nesta semana em Londres, mostra detalhes da atmosfera, luas e anéis de Saturno, o segundo maior planeta do Sistema Solar.

A exposição Visões de Saturno, no Planetário de Greenwich, tenta revelar alguns dos mistérios do planeta distante.

Famoso pelos anéis, o planeta também conta com mais de 60 luas. Entre 1979 e 1981, três sondas passaram brevemente pelo planeta, trazendo de volta imagens que intrigaram especialistas.

Em 1997, uma missão conjunta da Nasa (agência espacial americana), da Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês) e da Agência Espacial Italiana (ASI, na sigla em italiano) enviaram uma sonda mais poderosa para estudar os mistérios de Saturno.

A Cassini-Huygens chegou a Saturno em 2004, depois de uma viagem de sete anos por bilhões de quilômetros no espaço.

Acoplada à Cassini, foi enviada a sonda Huygens, desenhada para pousar e fotografar a superfície de Titã, a maior lua de Saturno.

Por conta de seu tamanho e cor laranja, a lua Titan é facilmente visível perto de Saturno. Os anéis do planeta fazem sombra sobre os hemisférios de Saturno, cobertos de nuvens.

Esta imagem mostra os anéis de Saturno, do ponto de vista da câmera da sonda. Apesar de seu extenso diâmetro, os anéis têm espessura extremamente fina, com apenas um quilômetro de espessura.

A forma e estrutura dos anéis de Saturno são extremamente influenciadas pela gravidade das várias luas do planeta. Nesta imagem, vemos a lua Pan orbitando dentro do diâmetro dos anéis.


Iapetus é uma das luas mais estranhas de Saturno, com uma metade branca e uma metade preta. Uma das teorias é de que o lado "preto" foi coberto por partículas escuras de Saturno.

Este close mostra uma cadeia de montanhas feitas de gelo na superfície de Iapetus. As imagens feitas pela Cassini estão expostas no Planetário de Greenwich, no sudeste de Londres.

Iluminado pelo sol, o sistema de anéis pode ser visto com detalhes que revelam dois anéis antes desconhecidos. O pequeno ponto à esquerda dos anéis visto na foto é a Terra.

Os geisers da lua Enceladus jorram água a centenas de quilômetros de altura. A água se congela em nuvens de cristais de gelo minúsculos. A cor foi usada para destacar erupções individuais.

A exposição fica em cartaz até o fim de agosto.
Fonte: (1)

06/07/2009

Visualização do Universo Conhecido

Se você é um entusiasta como eu e adora "devorar" tudo relacionado ao Universo com certeza gostará do software MITAKO.

Com ele, você poderá visualizar o universo conhecido a partir de dados observacionais e modelos teóricos.

Desenvolvido por um japonês chamado Tsunehiko Kato, é um softare obrigatório para quem gosta e curte O Universo.

Aproveite e faça o download da ultima versão direto do site do projeto: Mitaka

Descoberta de dois asteroides por um amador

Astrônomo amador suíço afirma ter descoberto dois asteroides

Os asteroides, identificados por Jose De Queiroz, têm o diâmetro entre 1 e 2 quilômetros, segundo comunicado.

Astrônomo amador suíço afirmou ter descoberto dois novos asteroides dentre centenas de milhares existentes entre as órbitas de Marte e Júpiter.

Os asteroides, identificados por Jose De Queiroz, têm o diâmetro entre 1 e 2 quilômetros, segundo um comunicado do observatório Mirasteilas, administrado por ele.

O Centro de Planetas Menores da União Astronômica Internacional, em Cambridge, Massachusetts, confirmou que o astrônomo suíço já descobriu asteroides e os registrou em março como 2009FM1 e 2009FA1.

"Eles são objetos perfeitamente comuns e intrinsecamente de brilho muito fraco", disse Bryan Marsden, cientista do centro.

De Queiroz terá de observar o mesmo asteroide anualmente pelos próximos quatro anos para confirmar sua descoberta", disse ele. "Eles só foram observados este ano".

Marsden disse que muitos dos asteroides no cinturão principal já foram registrados, mas astrônomos amadores ao redor do mundo ainda têm a chance de registrar novos corpos celestes. Ele disse que De Queiroz usou um grande telescópio, o que permitiu a ele avistar pequenos asteroides.

No observatório no leste da Suíça De Queiroz disse que gostaria de nomear os asteroides como "Falera", em homenagem ao local onde está localizado o observatório, e "Márcia", em homenagem à sua filha.

Mas Marsden disse que "se as observações estiverem ocorrendo só por um mês ou dois, isso não é suficiente para nós para aceitar os nomes que ele propôs."
Fonte: (1)

O "Nascer" da Terra

Isso mesmo o que você leu no título da postagem, o Nascer da Terra visto da Lua, imprescionante!!!

Localizado acelerador "natural" de partículas no espaço

Cientistas do Instituto de Astrofísica de Canarias (IAC), na Espanha, e um grupo de radioastrônomos, disseram ter descoberto a localização exata no espaço da região onde ocorre uma grande aceleração de partículas. Situado na radiogaláxia elíptica gigante Messier 87, a 55 milhões de anos-luz da Terra, o núcleo ativo acelera partículas em altas energias nas proximidades de um buraco negro supermassivo que tem massa seis milhões de vezes superior a do Sol, segundo o estudo.

A investigação sobre a espécie de "acelerador natural", divulgada na revista científica Science, permitirá estudar condições físicas extremas impossíveis de serem reproduzidas em um laboratório. Ainda assim, cientistas do munto inteiro acreditam que o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), instalado debaixo da terra na fronteira entre a França e a Suíça, no Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), é capaz de acelerar prótons a velocidades próximas à da luz até colidirem, trazendo as respostas sobre a origem do universo.

Imagens da Messier 87 mostram um incremento de brilho no centro da radiogaláxia na primavera de 2008 no hemisfério norte (quadro superior direito), que coincide com o aumento da emissão de raios gama de alta energia

O buraco supermassivo emana jatos de material com partículas carregadas de elétrons e prótons que são aceleradas a velocidades próximas à da luz. Os raios gama, que constituem a maior radiação eletromagnética existente - presente em fenômenos cósmicos violentos, como as supernovas e as explosões de raios gama -, também são produzidos nessa intensa movimentação de partículas em pleno espaço.

O achado foi realizado após 120 horas de observações radioastronômicas coordenadas e de análises de raios gama na Messier 87 em 2008. O estudo foi feito pelos pesquisadores Daniel Mazin, do Instituto de Física de Altas Energias de Barcelona (Ifae), e Robert Wagner, do Instituto Max Planck de Física de Munique; os telescópios Magic, H.E.S.S. e Veritas; e o sistema de radiotelescópios Very Long Baseline Array (VLBA).
Fonte: (1)

Nasa - mapa mais completo da Terra

Nasa divulga mapa mais completo da Terra

A Nasa (agência espacial dos Estados Unidos), em parceria com o Japão, publicou o mapa topográfico digital mais completo da Terra. O mapa cobre 99% da superfície do planeta e poderá ser baixado gratuitamente pela internet.

Segundo a agência espacial americana, a novidade foi criada a partir de 1,3 milhão de imagens captadas por satélites.

Imagem do satélite da Terra mostra o Vale da Morte, nos EUA; Nasa e Japão lançaram mapa de relevo com 99% da superfície do planeta

"Este conjunto único de dados globais servirá a usuários e pesquisadores em uma grande variedade de campos que requerem informação sobre a elevação de terreno", explicou Woody Turner, cientista do programa Aster, da Nasa.

Entre as atividades que poderiam ser beneficiadas estão a engenharia, prospecção energética, conservação dos recursos naturais, gestão do ambiente, desenho de obras públicas e planejamento urbanístico.

Até então, a Nasa contava com informação topográfica de 80% da Terra, mas com muitas lacunas em algumas superfícies.
Fonte: (1, 2)

02/07/2009

Processamentos de dados do LHC supera teste

Sistema de processamento de dados do LHC supera teste

Está previsto que o acelerador de partículas comece a funcionar no quarto trimestre de 2009

O sistema de obtenção, processamento e troca de dados produzidos pelo Grande Colisor de Hádrons (LHC, em inglês), um superacelerador de partículas, foi testado com sucesso, informou a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern).



Este sistema de processamento de dados, denominado LHC Computing Grid, foi testado intensamente durante a última semana e o resultado foi o esperado pelos cientistas do Cern, que consideram que está pronto para quando o LHC começar a funcionar, no final do ano.

Está previsto que o acelerador de partículas comece a funcionar no quarto trimestre de 2009, um ano depois da avaria ocorrida em 19 de setembro do ano passado, que deixou em suspenso o início do experimento.

O experimento conta com mais de 20 anos de trabalho conjunto de cientistas do mundo inteiro.

Quando o LHC funcionar em sua totalidade, serão produzidas centenas de milhões de choques frontais de partículas a uma velocidade próxima à da luz.

Nesse momento, serão reproduzidos os instantes posteriores ao Big Bang, o que dará informações-chave sobre a formação do universo, e confirmará ou rebaterá a teoria padrão da física de partículas, que prevê a existência de um partícula que ainda não foi detectada na natureza, o chamado bóson de Higgs.


A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que há 30 anos previu sua existência, é considerada indispensável para explicar por que as partículas elementares têm massa e por que as massas são tão diferentes entre elas.

A informação das colisões será recolhida e processada por quatro enormes detectores, que terão que "entender" os dados - 15 milhões de gigabytes de informação ao ano -, que depois serão distribuídos a 140 centros em 33 países para serem analisados e estudados.
Fonte: (1)

Imagens da nova Sonda Lunar

Nasa divulga primeiras imagens enviadas por nova sonda lunar

A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta quinta-feira as primeiras imagens da Lua enviadas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO, na sigla em inglês), que ingressou na órbita do satélite da Terra com sucesso no último dia 23 de junho. As fotografias captadas pela LRO são de uma região no pólo sul lunar chamada de Mar de Nuvens.

As primeiras imagens foram tiradas no limite da Lua que é dividido entre a luz e a escuridão - explicou Mark Robinson, cientista principal da missão do LRO. Segundo o especialista, as fotos indicam que a região possui uma surperfície íngreme e inóspita.

- É uma área semelhante à explorada pela missão Apollo 16 em 1972 - disse.

A Nasa acredita que a sonda lunar já esteja preparada para iniciar a parte mais importante da missão depois de ativar seus instrumentos no último dia 30 de junho. Os objetivos principais da LRO são ajudar a encontrar locais de aterrissagem seguros para os astronautas - que devem ser enviados à Lua até 2020 - e planejar como construir uma base no satélite.

Instrumentos

Os equipamentos carregados pela sonda LRO são mais sensíveis e precisos do que qualquer outro já feito e podem fornecer respostas definitivas sobre a topografia lunar.

A carga inclui uma câmera que pode detectar objetos pequenos, um instrumento de medição de calor para descobrir lugares frios o suficiente em que o gelo consiga persistir próximo a superfície, um altímetro laser para produzir mapas topográficos e um telescópio cósmico para medir a radiação da chuva sobre a Lua.

A outra sonda

Como o foguete Atlas V, que carregou a LRO, é capaz de levar uma carga mais pesada, a Nasa usou espaço e peso extras para a segunda missão conhecida como Satélite de Percepção e Observação da Cratera Lunar (LCROSS na sigla em inglês).


Após a decolagem, a sonda e a LCROSS se separararam. A LCROSS estará presa ao segundo estágio esvaziado do foguete e dará uma guinada passando pela Lua para uma órbita polar ao redor da Terra. Em outubro, essa órbita irá cruzar o trajeto da Lua.

A LCROSS irá lançar o estágio superior em direção às crateras polares e fotografar o impacto. Se uma pequena parte dos escombros contiver gelo, a LCROSS deverá ser capaz de detectar isso. Ela irá, então, enviar rapidamente os dados de volta à Terra antes de se chocar com a Lua quatro minutos depois.

Visite o site da NASA - The Lunar CRater Observation and Sensing Satellite (LCROSS).
Fonte: (1, 2)

Buraco Negro "médio"

Pesquisadores encontram primeiro buraco negro "médio"

Um buraco negro com 500 vezes a massa do Sol, de tamanho intermediário entre os outros dois tipos de buracos negros conhecidos, foi descoberto pelo satélite XMM-Newton, da ESA (Agência Espacial Europeia).

Este novo tipo de buraco negro seria "o elo perdido" entre os buracos negros gigantes, com bilhões de vezes a massa solar (situados no centro da maior parte das galáxias), e os buracos negros com entre três e 20 vezes a massa do Sol, vestígios da morte de estrelas.

Ilustração mostra galáxia com primeiro buraco negro "médio" conhecido

"Não sabemos como se formam os buracos negros gigantes no centro das galáxias. Uma das hipóteses é que estes buracos negros sejam criados pela aglomeração de buracos negros de menor tamanho, com massa intermediária", explicou um dos autores do estudo, Didier Barret, astrofísico do Centro de Estudos Espaciais de Toulouse.

Barret participou da descoberta do HLX-1, considerado o "maior candidato" a integrar esta nova categoria de buracos negros, de massa intermediária, revela o estudo publicado na revista britânica "Nature". HLX-1 foi detectado como uma fonte ultraluminosa de raios X, a 290 milhões de anos-luz da Terra, na periferia da galáxia ESO 243-49.

"Sua luminosidade em raios X é excepcional: algo 260 milhões de vezes a luminosidade total do Sol", destacam o Centro Nacional de Estudos Espaciais da França e a Universidade britânica de Leicester. Ao cair no buraco negro, a matéria se aquece e emite raios X antes de ser "engolida" por este sorvedouro espacial.

Graças às observações realizadas entre novembro de 2004 e novembro de 2008 pelo telescópio espacial XMM-Newton, uma equipe internacional pode detectar o HLX-1 e mostrar que se trata de uma fonte única de raios X, e não uma sobreposição de objetos menos luminosos.

"Sua extrema luminosidade, assim como as propriedades de emissão de raios X observadas só podem ser explicadas pela presença de um buraco negro de massa superior a 500 massas solares", destacam CNES e Universidade de Leicester.
Fonte: (1)

Terra vista do Espaço

Um dos assuntos que me desperta maior interesse é sem dúvida nenhuma sobre o Universo, a Terra, as Estrelas, ...

Aproveito para deixas esse link (fotos magníficas) para todos terem oportunidade de observar 35 fotografias da terra tiradas pela NASA a bordo Estação Espacial Internacional - ISS.

Enjoy!