ESO divulga nova imagem de espetáculo de cores em nebulosa
O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta terça-feira em seu site uma nova imagem da nebulosa Ômega - uma das mais brilhantes e massivas da Via Láctea - que registra o espetáculo de cores produzido no interior da formação de poeira e gás. A ômega, que também é chamada de nebulosa Cisne, é um grande berçário de estrelas jovens que se localiza entre 5 e 6 mil anos-luz da Terra.
A foto foi captada pelos equipamentos do telescópio NTT em La Silla, no Chile. Em 2000, o ESO já havia obtido uma outra imagem da nebulosa Ômega que impressionou os cientistas por penetrar no interior da poeira cósmica, revelando estrelas que estiveram ocultas em observações anteriores.
A nebulosa, que tem diâmetro estimado em 15 anos-luz, é composta por cerca de 10 mil estrelas jovens. Um forte brilho e ventos de alta intensidade são gerados a partir da interação dessas estrelas, formando linhas de gás e poeira em toda a extensão da Ômega.
Alguns astrônomos dizem que, quando vista de um pequeno telescópio, a nebulosa tem um formato que lembra a última letra do alfabeto grego (ômega), enquanto outros acreditam que a forma dela seja a de um cisne. Ainda assim a nebulosa também é chamada de nebulosa Ferradura ou Lagosta.
O astrônomo suíço Jean-Philippe Loys observou pela primeira vez a região de formação estelar em 1745. Vinte anos depois, o famoso caçador de cometas, o francês Charles Messier, redescobriu-a independentemente. Em 1866, o astrônomo britânico William Huggins concluiu em novas observações que o fenômeno espacial era uma nuvem brilhante composta por gases distintos.
Nebulosas
As nebulosas são espécies de nuvens de gás, poeira e plasma geradas pelos resquícios da morte de uma estrela. Possuem uma intensa formação de estrelas e desaparecem gradualmente ao longos de dezenas de milhares de anos.
Fonte: (1)
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